Elisabete Jacinto: “Esta etapa foi muito dura, mas correu-nos tudo bem em termos de condução”

Elisabete Jacinto cumpriu hoje os 226 quilómetros que compunham a etapa mais difícil, para os camiões, do Rallye Oilibya du Maroc e após esta quarta especial, que se realizou entre Zagora e Cheggaga, assume o quarto posto da sua classe e o 10º da classificação OPEN. A equipa Oleoban completou o setor seletivo em 4h31m43s terminando em sétimo entre os camiões e no 17º lugar da geral OPEN.

Esta era uma etapa composta, maioritariamente, por dunas de areia mole cuja travessia se torna mais difícil para os pesados camiões. No entanto, a equipa portuguesa realizou a especial em ritmo rápido e consistente. Apesar do andamento ter sido sempre positivo, o trio formado por Elisabete Jacinto, José Marques e Marco Cochinho teve uma dificuldade a poucos quilómetros de CP1, o que obrigou a uma paragem para resolver a situação: “esta etapa foi muito dura. Embora o piso fosse complicado correu-nos tudo bem em termos de condução. A meio do setor tivemos uma avaria na nossa bomba de trasfega, o que nos obrigou a passar manualmente combustível para o depósito e perdemos entre 30 a 40 minutos com esta tarefa. Mas, depois de ultrapassado o contratempo, fizemos toda a restante etapa sem problemas e chegámos mesmo a passar alguns dos camiões que nos tinham alcançado quando parámos” referiu Elisabete Jacinto.

O 15º Rallye Oilibya du Maroc entra amanhã na reta final. A caravana desta grande maratona africana muda-se para Marrakech para cumprir a quinta e penúltima etapa que será composta por uma ligação de 208 quilómetros e um setor seletivo de 302 km.