DTM: Os pilotos para 2018

Por a 9 Fevereiro 2018 15:30

Com o anúncio de Juncadella para a Mercedes ficou  fechado o lote de pilotos para 2018 no DTM. Fora de pista,  o campeonato continua numa indefinição, mas no asfalto tem ainda os ingredientes necessários para prender os fãs. A qualidade dos pilotos nunca foi um problema nesta competição e em 2018 continuaremos a ter grandes talentos ao volante das máquinas germânicas.

 

Começando mesmo pela Mercedes, o último ano de DTM traz algumas mudanças no line-up de pilotos: do ano passado transitam Di Resta,  Auer, Paffett e Mortara. Auer foi o homem em evidência neste quarteto, terminando a época em sexto lugar, o melhor classificado da marca. Dos restantes apenas Paffett mostrou que teria andamento para mais, enquanto Mortara e Di Resta não conseguiram resultados que correspondam à sua valia. Wickens e Engel estão de saída, com o primeiro a apostar na Indycar Series e o segundo a focar-se completamente na Formula E e nos GT. Para os seus lugares a marca providenciou dois regressos… Juncadella e Wehrlein. O espanhol continuou a competir pela Mercedes, desta feita nos GT, mas com a vagas que se abriram, fazia sentido chamar alguém já com experiência, não fazendo sentido apostar num piloto novo nestas andanças, até pela proximidade do fim da participação da marca no campeonato. Wehrlein encontra no DTM um porto de abrigo, depois de não ter conseguido um lugar na F1 para este ano. O germânico já foi campeão nesta competição e pretende manter os níveis competitivos e também mostrar que foi injustamente dispensado do grande Circo.

A Audi, que foi a grande dominadora do ano passado, com quatro carros no top5 final e o título de construtores, apresenta apenas uma mudança para 2018. Ekstrom decidiu dedicar-se a 100% ao WRX, campeonato onde tem tido muito sucesso na sua estrutura. O bi-campeão de DTM começa agora uma nova fase na sua carreira e cede o lugar a Robin Frijns. O holandês continua a mostrar toda a sua qualidade nos GT, ao serviço da Audi que o viu como uma boa opção para ocupar a vaga do sueco. Se mantiver a tradição, está-lhe reservada pelo menos uma vitória este ano (é um piloto que costuma ter estreias muito positivas). Rast, Green, Rockenfeller, Muller e Duval, são os nomes que acompanham o estreante. Rast é o campeão em titulo e a Audi mantém esta fortíssima combinação de pilotos.

Por fim a BMW que a par da Mercedes, é aquela que mais mudanças promoveu no seu line up. Tom Blomqvist, tal como Maro Engel deu primazia à Formula E e saiu do DTM e Maxime Martin irá iniciar a sua aventura no WEC com a Aston Martin. Para estas duas vagas entraram Philipp Eng, piloto de GT da marca bávara em 2017 e Joel Eriksson, um jovem sueco, vice-campeão de Formula 3 (atrás de Lando Norris) que irá competir em 2018 no M4 DTM. Do ano passado ficaram Marco Wittmann, o melhor classificado da marca (5º lugar), Timo Glock, Bruno Spengler e Augusto Farfus (que deverá manter-se no DTM, ele que está ainda indeciso entre o campeonato alemão de turismos e o WEC).

 

Qual o line-up mais forte?  É provavelmente uma das perguntas mais complicadas de se fazer no DTM, com as três marcas a apresentarem pilotos muito fortes e com capacidade para lutar por vitórias. Mas apenas por uma questão de experiência e de forma mostrada no ano passado, a Audi terá uma ligeiríssima vantagem nesse aspeto, seguida da Mercedes (que fez mudanças, mas chamou pilotos já com conhecimento do campeonato) e por fim a BMW que terá dois pilotos novos nestas andanças.  Mas é claramente um conjunto de pilotos com talento e qualidade acima de qualquer dúvida que irão animar a época 2018, que promete ser renhida e muito competitiva, como sempre acontecer no DTM.

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1 Comentário
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Cágado1
6 anos atrás

“Apenas Paffet mostrou que teria andamento para mais”! Parece-me que não devem ter visto a temporada. O Paffet teve apenas mais 3 pontos que o di Resta, mas o di Resta teve uma vitória contra zero. Parece-me que mostraram andamentos muito parecidos.

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