Pedro Meireles: “Um concorrente corta a meta antes do outro e faz um tempo superior!”

Por a 12 Junho 2013 10:53

Disputou-se no passado fim de semana mais uma prova do CPR, o Rali do Vidreiro 2013 com a dupla do Team Vianauto/Galp Fórmula a obter o terceiro lugar da geral.

A prova começou bem para Pedro Meireles e Mário Castro, que entrou nesta prova com o pé direito ao averbar o melhor tempo na 1ª PE. Apesar de não ter acertado com a escolha de pneus Pedro Meireles refere que, “ entramos bem no rali ao ganhar a 1ª PE, mas desde logo percebemos que não tínhamos feito a melhor escolha de pneus , uma vez que optamos por pneus de chuva e se na primeira especial ainda havia alguma humidade na fase inicial da mesma, nas restantes o piso apresentou-se completamente seco o que nos prejudicou sobretudo em relação ao Adruzilo e ao Moura que levavam pneus de seco. Já o Bernardo tinha optado por pneus intermédios, mas mesmo assim fizemos uma excelente 1ª secção e chegamos a Marinha no segundo lugar da geral“.

Já a segunda secção não correu tão bem à dupla minhota pois, “optámos por fazer algumas alterações no set-up do Skoda Fábia devido a chuva que caía no parque de assistência e as mesmas tornaram o carro menos performante uma vez que chegados a zona de S Pedro de Moel as estradas encontravam-se maioritariamente secas e talvez esteja aí a explicação do tempo perdido.”

Mas o verdadeiro golpe de teatro deste rali estava para chegar na Super Especial, derradeira classificativa do rali como nos refere o piloto vimaranense que chegou a esta PE com 1,6 seg de vantagem sobre o terceiro classificado.

“Chegados à super especial deparamo-nos logo com algo que revela a desastrosa actuação do CAMG. Estava escrito no regulamento e tinha-nos sido alertado pessoalmente pelo Sr. Nuno Jorge que a super especial seria disputada pela ordem de classificação e não pela ordem de partida e qual o nosso espanto quando vemos que para a estrada saem os nºs 1 e 2 e não foi respeitado aquilo que previamente estava definido. Mas mais espantados ficamos quando a seguir a estes dois concorrentes mandam avançar os nºs 5 (nós) e 8 que eram respectivamente o 2º e 4º classificados na altura!!!! Ou seja desorganização total, critério inexistente, mas lá seguimos para fazermos a nossa super especial, ainda que com esta já bastante molhada nas zonas das chicanes devido aos toques que tanto o Bernardo como o Ricardo deram nos jerseys de plástico com água. Terminada a mesma ficamos ansiosamente a espera do resultado. Os tempos saíram e ficamos empatados com o Ricardo Moura na classificação geral do rali, como tal e em conformidade com o artigo XXII das prescrições específicas dos ralis 2013 em caso de empate fica melhor classificado o concorrente que tenha efectuado melhor tempo na 1ª PE (tínhamos sido nós). Posteriormente somos informados pelo relação com os concorrentes que a direcção de prova tinha atribuído o segundo lugar ao Ricardo Moura porque ele tinha vencido mais PEs que nós e nós ripostamos com o regulamento e que essa situação estava errada. Dá-se então o insólito; passados uns largos minutos dão-nos um tempo superior em 2 décimas de segundo o que automaticamente nos retira o segundo lugar, verdadeiramente inacreditável. De todos os concorrentes que disputaram a super especial só o meu tempo foi rectificado. Mas isto não ficou por aqui, pedimos para ver os prints e mostraram-mos uns prints em que efectivamente o meu tempo era este último, mas eu não acredito naqueles prints e passo a explicar porquê. A super especial era feita aos pares e os concorrentes cruzavam a meta lado a lado. A mim calhou-me o Adruzilo para fazer a SE e das duas vezes que cruzamos a meta eu fi-lo antes dele e isso foi visível aos olhos de toda a gente que pode assistir, mas qual não é o meu espanto quando os prints feitos pela organização dão um tempo do Adruzilo inferior ao meu em 7.8 segundos!!!”

“Deu se o inédito nesta super especial… Um concorrente corta a meta antes do outro e faz um tempo superior!… Por isso eu digo que não acredito naqueles prints e nenhum outro piloto o faria na minha posição. Faço este alerta porque situações destas não são admissíveis. A incompetência (quero acreditar que seja incompetência e não outras coisas) do Clube Automóvel da Marinha Grande ou de algum seu colaborador sonegou o segundo lugar à minha equipa. Sinceramente e depois deste episódio inqualificável, a minha vontade seria acabar a minha época noutro campeonato qualquer que não o CPR, mas como tenho compromissos a cumprir vou continuar a dignificar os meus patrocinadores da melhor forma que sei e posso, pugnando-me sempre pela verdade desportiva, algo que não aconteceu no Rali Vidreiro. Termino enviando os parabéns á dupla Bernardo Sousa/ Hugo Magalhães pela merecida vitória alcançada, assim como a todos os restantes vencedores nas diversas classes.”, referiu Pedro Meireles.

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