Pedro Meireles: “Ritmo não foi muito mais ofensivo porque o nosso principal adversário estava longe”

“Como sempre dissemos, queríamos muito a vitória entre os concorrentes ao CPR mas sabíamos que para isso teríamos de fazer um rali mais com a cabeça do que com o coração. Logo no primeiro dia, um problema com a caixa de velocidades quase deitava tudo a perder mas a muito custo conseguimos chegar ao Algarve. Já na 2ª etapa, e perante o dilúvio que se fez sentir na região, mantivemos a frieza e preocupamo-nos apenas em terminar o dia no primeiro lugar. No sábado o ritmo não poderia ser muito mais ofensivo ainda que as especiais estivessem melhores porque o nosso principal adversário já se encontrava a uma distância considerável, e tivemos que lutar com graves problemas de pneus que chegavam completamente destruídos ao final dos troços.

Conseguimos ultrapassar todas as contrariedades e alcançamos a tão desejada vitória para o CPR, que nos retira muita da pressão que tínhamos antes do rali ir para a estrada. Na última etapa restou-nos cumprir calendário, e essencialmente experimentar novas afinações no carro que se vieram a revelar positivas. Pelo meio ainda tivemos um furo lento e um toque numa pedra que nos desalinhou bastante o carro e nos obrigou a voltar a optar por uma toada mais calma”, salientou Pedro Meireles.

Ainda que a dupla minhota não tivesse traçado grandes objetivos nesse sentido, esta foi presenteada por um honroso segundo lugar entre os Portugueses presentes no rali e um não menos importante terceiro lugar entre os carros da categoria SWRC. Mário Castro mostrou-se “bastante satisfeito com o resultado final.

O Pedro e toda a equipa da Sports & You realizaram um excelente rali e sinceramente penso que merecemos este resultado, tanto ao nível do CPR como do SWRC. Agora vêm os ralis sprint, onde a concorrência será ainda mais forte e por isso temos de continuar a trabalhar para que possamos lutar pelas vitórias”.