Tiago Almeida vence Rali de Santo Tirso

O ditado diz que “até ao lavar dos cestos é vindima”, e os primeiros classificados no rali de Santo Tirso sentiram isso melhor que ninguém. A edição de 2016 da prova assistiu a uma luta ao segundo pelos lugares do pódio, com a diferença entre estes a nunca ter sido superior 9 segundos, e a terminarem separados por uns 2,7 segundos, mas no final…

José Rodrigues/Nuno Lime impuseram o Honda Civic na super-especial de 6ª feira à noite diante de uma assistência de cerca de 12 mil pessoas. Nesta mesma especial Tiago Almeida navegado por Ricardo Pinto fez um pião que lhe viria a custar segundos preciosos no final.

No Sábado Bruno Costa / Nuno Almeida no Mitsubishi Lancer Evo VI juntam-se a à luta com José Rodrigues e ascendem à liderança, isto enquanto Tiago Almeida tentava recuperar terreno.

O ascendente do piloto do Mitsubishi Lancer Evo IX aconteceu na segunda ronda pelos dois troços que compunham a prova. José Rodrigues tentava chegar a Costa mas acabava ultrapassado por Almeida, no entanto conseguia recuperar o segundo posto no derradeiro troço por 0,2! Na frente Bruno Costa conseguiu segurar a liderança por 2,5s.

Nuno Alves / Bruno Machado no Citroen AX rodaram sempre no 4º lugar, com uma excelente prestação ao volante do carro francês. Luís Delgado / André Carvavalho No Renault Clio RS 2000 fechavam o “top five” da prova organizada pelo Clube Automóvel de Santo Tirso.

A prova ficou marcada por um acidente no ultimo troço, que obrigou à neutralização da prova. Foram transportados para o hospital sete feridos entre os espetadores, dos quais seis tiveram alta imediata e um deles ficou em observações mas sem inspirar cuidados, sendo este um fotógrafo.

Mas as emoções da prova duraram até ao final do dia. Após verificação das viaturas, os dois primeiros classificados foram excluídos por irregularidades detetadas nos seus carros. Bruno Costa utilizou jantes de 18 polegadas que este ano são proibidas no grupo X, ao passo que José Rodrigues utiliza um novo motor no Honda este ano e isso implicaria um peso mínimo superior ao que tinha com o motor anterior.

Tiago Almeida foi assim declarado vencedor da prova quando o relógio já marcava 20 horas. Com esta situação, Nuno Alves e Luís Delgado foram promovidos ao pódio da geral.

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