Paulo Meireles aponta os pontos fortes dos R5 

À semelhança de 2015, Paulo Meireles volta a participar no Rali Serras de Fafe, ronda de abertura do Campeonato Nacional de Ralis. A diferença é que em vez de um Ford Fiesta R5, em 2016 apresenta-se ao volante de um Skoda Fabia R5.

O piloto não esconde a satisfação por esta ‘aparição’ pontual. “Comecei nos ralis em 1991, já lá vão muitos anos. A paixão não passa, quer como espetador quer como praticante. Este ano proporcionou-se a possibilidade de participar com a nossa marca, a Skoda, e tinha alguma curiosidade em conhecer o Fabia R5 e por isso aqui estou para passar dois dias diferentes, divertir-me e tentar fazer o melhor possível. Para quem tem uma atividade profissional muito intensa como eu, nada melhor que passar dois dias diferentes e desanuviar a cabeça. É também bom integrar o plantel deste rali que este ano é de luxo. Obviamente que tendo a noção das variadíssimas limitações que temos. Se chegar ao fim e sentir que dei o meu melhor fico satisfeito”, disse.

Num comparativo entre os carros dos anos 90 e os de hoje, Paulo Meireles aponta diferenças claras. “São carros de gerações completamente diferentes, mas acho que no que diz respeito a suspensões, chassis e caixa de velocidades são onde se encontram as grandes diferenças. Já os motores, para mim, não são nada de outro mundo em termos de binário e potência, porque cheguei a conduzir um carro muito semelhante a estes nesse capítulo. Mas em termos de suspensões e chassis e de comportamento do carro as diferenças são enormes e faz com que seja difícil perceber o seu limite e, por isso, levá-los a esse limite, também porque travam muito bem.”

O piloto destacou também a boa adaptação aos novos R5. “Na altura achei o Ford Fiesta relativamente fácil em termos de adaptação e acho o Skoda ainda mais. Ao fim de poucos quilómetros sentimo-nos logo confortáveis. Obviamente que para tirar o máximo de partido destes carros já temos que andar a testar e a afiná-los ao nosso gosto. Mas seria utópico chegar aqui e tentar mudar coisas, estou-me a guiar pelas referências do meu irmão”, finalizou Paulo Meireles.