Armindo Araújo: «Nada está perdido!»

Por a 6 Junho 2007 15:33

Depois de terem chegado a vislumbrar no horizonte o lugar mais baixo do pódio, Armindo Araújo e Miguel Ramalho regressaram a casa em “branco”. A culpa foi do motor do Lancer Evo IX que traiu as suas aspirações e tornou agora as contas do título mais difíceis. Mas o sonho não acabou aqui…

Uma rápida vista de olhos pelas tabelas dos campeonatos é suficiente para perceber que o atraso não é decisivo. O actual líder do PWRC é Toshi Arai, mas o rali da Grécia foi a quarta prova do piloto japonês que até aqui conseguiu 29 pontos. Significa isto dizer que o máximo de pontos que Arai poderá somar ascende a 49, se ganhar as duas provas que lhe faltam, é claro.

Na segunda posição do campeonato está o campeão inglês em título, Mark Higgins, que realizou na Grécia a sua terceira prova. Só poderá somar 45 pontos, ainda e sempre no pressuposto de vencer as provas todas.

Entre todos os participantes do PWRC (salvo alguma grande e inesperada surpresa) os dois pilotos referidos são os que mais problemas podem causar a Araújo nas contas, e ainda que o piloto português dependa exclusivamente de si, teria de vencer as quatro provas que lhe faltam, quaisquer que fossem os resultados – destes – seus adversários.

As contas possíveis são, obviamente imensas, mas o melhor é mesmo ver a tabela abaixo, onde estão os pontos totais e ao lado, mais à direita os pontos máximos possíveis de obter pelos pilotos.

Intercooler e amortecedores condicionaram na Grécia

Depois do brilharete conseguido na primeira super especial do rali, onde venceu (ex-aqueou com Mark Higgins), Armindo começou, de imediato, a perceber que os amortecedores escolhidos para a prova não eram os mais adequados (a falta de testes na Grécia ou em troços de condições similares pagou-se caro), ao mesmo tempo que o novo propulsor (montado especificamente para esta prova) tinha dificuldade em oferecer toda a potência e binário normalmente disponibilizados, sobretudo, a baixos regimes como resultado dum problema de intercooler que motivava a falta de pressão do turbo.

Mas, ainda assim, o piloto português não virou a cara à luta e mesmo prejudicado pelo pó de Mirco Baldacci conseguiu terminar o primeiro dia dentro dos objectivos previstos ou seja, na quarta posição. Depois, na segunda etapa, ainda ascendeu ao terceiro lugar, mas os problemas de motor e de suspensão e uma “caricata” penalização fizeram-no regressar à quarta posição atrás do mais experiente Andreas Agner, antes do motor acabar mesmo por “entregar a alma ao criador” na segunda especial da terceira etapa, quando ensaiava um ataque ao segundo lugar pois, Juho Hanninen tinha acabado de desistir, deixando essa posição vaga para Mirco Baldacci.

Armindo Araújo: «Nada está perdido!»

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