30ª vitória de Peres, liderança para Pascoal

Por a 2 Julho 2007 16:15

A visita do Campeonato Nacional FPAK de Ralis aos Açores para o SATA Rallye Açores disputado no passado fim-de-semana na ilha de Ponta Delgada trouxe consigo algumas alterações no Campeonato e um desfecho fora do habitual.

A quarta ronda da temporada, a última da “temporada” de terra e primeira do périplo insular do Campeonato, deu a conhecer novo líder da classificação pela primeira vez este ano, bem como uma estreia em termos de vencedores absolutos nesta época. O então líder da classificação, Bruno Magalhães (Peugeot 207 S2000) não teve uma ronda nada favorável na Ilha Verde. O jovem piloto lisboeta nem sequer começou a tirada do Grupo Desportivo Comercial da melhor forma, pois viu-se batido por Fernando Peres (Mitsubishi Lancer Evo IX), o piloto que haveria de levar a melhor em termos absolutos na prova.

Ainda assim, Magalhães de imediato respondeu ao portuense e levou de vencida a segunda Especial para assumir de imediato a liderança das hostilidades. O piloto oficial da Peugeot mostrou a mestria a que nos tem habituado desde o início do ano nas três tiradas cronometradas que se seguiram, construindo uma vantagem que roçou os 40 segundos. Contudo, um problema com a centralina do leão acabou por ditar a primeira desistência do jovem piloto na prova. No segundo dia de competição Bruno Magalhães ainda voltou à carga com o intuito de levar de vencida a jornada e assim amealhar importantes pontos para o Campeonato, mas a verdade é que voltou a ver-se forçado a atirar a toalha ao chão, desta feita com problemas de motor. Um desfecho nada positivo para o lisboeta que assim acabou por ir a Ponta Delgada para perder a liderança do Campeonato para o piloto mais regular da classificação, Vítor Pascoal (Subaru Impreza Spec C N12) que logrou ascender pela segunda vez consecutiva ao segundo posto absoluto.

Enquanto isso, Peres levava a cabo uma excelente prova e se rodou em segundo da geral, apresentando tempos nas Especiais entre o segundo e o terceiro posto, de imediato ascendeu à liderança após a desistência de Magalhães para não mais a perder. Tratando de se distanciar desde logo dos mais directos rivais, inicialmente José Pedro Fontes (Fiat Punto S2000), depois Horácio Franco (Mitsubishi Lancer Evo IX) e, finalmente de Vítor Pascoal.

Se a oposição de Pedro Fontes acabou por ser fácil de superar devido à desistência deste com avaria mecânica na 8ª Classificativa, o mesmo não se pode dizer em relação aos outros dois rivais. Franco ainda esboçou o ataque à liderança, mas não só a diferença era já grande na altura, como acabou por não conseguir fazer valer os intuitos, acabando mesmo por ser batido por Pascoal. O nortenho mostrou-se muito irreverente aos comandos do Subaru, rodou forte e da nona Especial até final apresentou quatro segundos tempos e igual número de triunfos em troços, batendo mesmo Peres no computo geral do segundo dia.

De todas as formas, os quase 40 segundos de vantagem que Peres amealhou ao longo de toda a prova revelaram-se suficientes para garantir o sétimo triunfo na prova do GDC, se bem que por meros 9,7s, tudo devido a problemas no diferencial traseiro na última especial. Um bom resultado para o portuense, que finalmente parece ter posto final nas dificuldades que o têm assolado desde o início do ano, bem como para Pascoal que, sendo o único piloto a ter somado pontos em todas as tiradas já realizadas (e aqui contamos também com as três Etapas do Rali de Portugal), logrou a conquista do “título” virtual de Campeão de Terra do Nacional de Ralis deste ano. Enquanto isso, Pedro Fontes logrou a desforra possível ao garantir, no segundo dia de prova, o primeiro triunfo do ano.

Regional dos Açores para Horácio Franco

Enquanto isso, em termos de Campeonato de Ralis dos Açores, Peres assegurou, como é natural pelo resultado absoluto, o triunfo na competição. Um resultado importante que lhe permitiu, finalmente, assumir a liderança isolada da classificação numa temporada em que, uma vez mais, tem como tarefa a defesa do ceptro.

Mas o triunfo à geral foi algo trabalhoso, o mesmo não se pode dizer no que respeita à competição reservada ao arquipélago porque, tirando o ritmo mais afoito de Franco no primeiro dia de prova, o portuense nunca viu a liderança ameaçada. Enquanto isso, o piloto da casa colmatou mais uma falha no triunfo absoluto na sua prova com o facto de ter sido o melhor entre os açoreanos, terminando na segunda posição da tabela de tempos reservada ao Campeonato insular e batendo Luís Rego (Mitsubishi Lancer Evo IX), quarto da geral. Um resultado que não foi muito positivo para o piloto que partilhava a liderança com Peres, mas que ainda assim lhe permite ocupar agora a segunda posição da classificação.

Classificação: 1º Team Além Mar Fernando Peres / José Pedro Silva (Mitsubishi Lancer Evo IX), em 2h50m56,7s; 2º Vítor Pascoal / Joaquim Duarte (Subaru Impreza Spec C N12), a 9,7s; 3º Horácio Franco / Francisco Furtado (Mitsubishi Lancer Evo IX), a 1m24,4s; 4º Team Além Mar Luís Rego / Pedro Rodrigues (Mitsubishi Lancer Evo VIII MR), a 4m18,0s; 5º MCoutinho Mobil 1 Mex Dos Santos / António Costa (Mitsubishi Lancer Evo IX), a 4m46,7s; 6º Hotéis Real Rally Team Pedro Leal / Redwan Cassano (Fiat Stilo Multijet), a 12m15,2s; 7º Carlos Costa / Gilberto Carreiro (Citroën Saxo S1600), a 15m43,9s; 8º Rui Moniz / Paulo Leal (Mitsubishi Lancer Evo VIII MR), a 16m10,7s; 9º Team Além Mar Ricardo Carmo / Rodrigo Ávila (Mitsubishi Lancer Evo IX), a 16m30,6s; 10º João Felix / Pedro Ferreira (Mitsubishi Lancer Evo VII), a 20m41,7s; Classificaram-se mais nove concorrentes.

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