Melhores momentos 2017: SETEMBRO

Por a 31 Dezembro 2017 13:33

FRANCISCO MORA CAMPEÃO DO CNVT

Francisco Mora tem sido um dominador das competições TCR que se disputam no nosso país e um dos títulos da disciplina foi-lhe neste período virtualmente atribuído, dada a vantagem conseguida pelas vitórias obtidas… só nesta visita a Braga, no início de setembro, foram três: “foi um ano quase perfeito. Sabíamos que havia carros bem competitivos como os VW e Audi, mas nós fomos muito constantes ao longo do

ano, preparámos bem as corridas, fomos metódicos, e a experiência do ano passado foi frutuosa. Temos uma equipa competente, tínhamos tudo para ser campeões e conseguimos. Terminámos o ano com sete vitórias, na primeira corrida”, disse Mora.

SUPER-ÉPOCA DO MUNDIAL DE ENDURANCE

Fazer as mesmas coisas vezes sem conta à espera que ‘devolvam’ melhores resultados está fora de questão e por isso, depois dos maus sinais existentes para a disciplina que tiveram lugar nos últimos tempos – saída da Audi, anúncio da saída da Porsche, muitas indefinições-os responsáveis pelo Mundial de Endurance decidiram inovar com um calendário que abarca parte de duas temporadas automobilísticas de 2018

e 2019, e que tem duas 24 Horas de Le Mans pelo meio.  O calendário começa em 2018 de forma ‘normal’, mas termina pouco mais de um ano depois com a realização das segundas 24 Horas de Le Mans, num calendário de oito provas.

HAMILTON VIRA ‘TABULEIRO’ EM MONZA

Grande dia para a Mercedes no GP de Itália de F1 em Monza, com um triunfo, dobradinha, e a cereja no topo do bolo, a liderança do Mundial de Pilotos por parte de Lewis Hamilton. O piloto inglês realizou a corrida esperada, saiu na frente e foi-se distanciando de Valtteri Bottas, que

o secundou bem. Sebastian Vettel apenas conseguiu chegar ao terceiro lugar e Hamilton passou a liderar o Mundial de Pilotos com três pontos de avanço face ao homem da Ferrari.

GRAVE ACIDENTE DE TIAGO MONTEIRO

Tiago Monteiro sofreu um grave acidente em testes da Honda no circuito de Barcelona. O acidente teve lugar na rápida curva 1, depois duma falha nos travões do Civic, e a recuperação ainda dura, não se sabendo ainda quando Monteiro regressa à competição. Aquando do acidente, o

piloto português liderava o WTCC com 12 pontos de avanço face a Ted Björk (Volvo): “Aconteceu na última série de voltas, do último dia. Faltavam dez minutos para terminar a sessão, é extraordinário como as coisas são”, começou por dizer Monteiro, que explicou depois o acidente: “No fim da reta, que é o ponto mais forte de travagem naquele circuito, fiquei sem travões. É uma sensação estranha porque o corpo espera uma desaceleração e nada acontece. Não é ponto ideal para isso acontecer, muito menos quando se roda a 255 Km/h e se trava tarde. Ainda tentei afastar-me das barreiras, passar pela direita, ir pela curva dois, mas infelizmente o carro saltou na relva e começou a rodar. Bati muito forte de traseira e depois de lado, e o ‘chicote’ foi a parte que me afetou mais, todo o lado direito do meu corpo ficou afetado e dorido.

Antes, percebi que ia bater e protegi-me, mas não me lembro do impacto. Curiosamente, lembro-me do impacto do Nordschleife muito bem, mas este pôs-me KO”, disse Tiago Monteiro, que confessou ter sido esta a primeira vez que se aleijou num acidente: “Corro há 20 anos, já tive alguns acidentes, alguns bem fortes na ChampCar, Indy, na Fórmula 1, mesmo no WTCC, onde estou há dez anos. Tive alguns bem fortes, especialmente o do ano passado no Nordschleife, mas em 20 anos de corridas, foi a primeira vez que me aleijei. Tive muita sorte em 20 anos,

mas este ‘doeu’…”. Que recupere a 100% é o que desejamos.

DIVÓRCIOS E NOVOS CASAMENTOS  

A McLaren, Honda, Renault e Toro Rosso anunciaram a sua ‘separação’ e novos ‘casmentos’. A McLaren separou-se da Honda e confirmou um

acordo para fornecimento de motores com a Renault até 2020. O contrato McLaren-Honda, previsto até 2024, foi rescindido depois de quase três anos de pequenos avanços e grandes recuos. A McLaren e a Honda acabaram, e deram lugar à McLaren-Renault. A McLaren pagou 78 milhões de euros pela rescisão do contrato, valor a que se junta o que deixará de receber da Honda, que se estima em cerca de 100 milhões de euros. A Toro Rosso vai usar motores Honda nos próximos anos e esta é apenas uma parcela dos vários ‘negócios’ entre a Toro Rosso, McLaren, Renault e Honda. Foi ainda anunciado que Carlos Sainz Jr. seria piloto da Renault, mas apenas no próximo ano, e não logo a partir da Malásia, mas como agora se sabe, a troca deu-se mais cedo…

ACIDENTE DE SINGAPURA

Depois da pesada derrota em Monza, o Grande Prémio de Singapura apresentava- se à Ferrari como uma oportunidade de ouro para poder virar o Campeonato de Pilotos a seu favor, mas Sebastian Vettel deitou tudo a perder no arranque e assistiu de fora à vitória de Lewis Hamilton, que se distanciou pontualmente. Era impossível para o alemão saber que Kimi Raikkonen estava ao lado e à esquerda de Max Verstappen, e Vettel, na ânsia de tapar o caminho ao holandês, acabou por levar este a Raikkonen a tocarem-se com as consequências a sobrarem também para si, Vettel, já que a pancada que Raikkonen deu foi muito forte no carro do seu companheiro de equipa. Raikkonen

arrancou muito bem e manteve sempre a sua linha, Verstappen arrancou pior mas não deslocou o seu Red Bull, e foi Vettel que faz claramente uma diagonal, atravessando o seu Ferrari na frente de Verstappen.

VOLKSWAGEN GANHOU TUDO NO WRX

Mais uma vitória para Johan Kristoffersson que assim selou o título de Campeão Mundial de Ralicross 2017 com duas provas ainda por disputar. A PSRX Volkswagen também ganhou o campeonato de equipas, coroando uma temporada dominante dos Polo GTi RX preparados pela Volkswagen Motorsport. Solberg envolveu-se numa embrulhada com Janis Baumanis (Ford Fiesta RXS), acabando por bater forte nas barreiras situadas do lado de fora. O norueguês não conseguiu sair do interior do seu carro, obrigando à amostragem da bandeira vermelha e novos procedimentos de partida. Solberg foi levado para um hospital próximo, tendo-lhe sido diagnosticado uma clavícula partida.

BREEN VENCE EM MORTÁGUA

Craig Breen venceu o Rali de Mortágua mostrando que o ritmo de um piloto do WRC fica a muitas ‘milhas’ de distância dos melhores pilotos do campeonato português. O piloto irlandês, que veio substituir José Pedro Fontes, ainda a recuperar de lesão sofrida durante o Rali de Portugal, não deu qualquer hipótese à concorrência começando o dia com 52s de atraso, depois de problemas com os travões o terem

levado a sofrer uma penalização de 50 segundos à entrada da super-especial, convertendo no segundo dia o atraso num triunfo de 27.3s sobre Carlos Vieira, que por sua vez, levou a melhor sobre Pedro Meireles, como melhor português e foi para o Algarve a depender apenas e só

de si próprio para ser campeão.

CNM: RUI RAMALHO CAMPEÃO

Não houve surpresas na decisão do Campeonato Nacional de Montanha. Pedro Salvador fez o que precisava e triunfou em Boticas, mas Rui Ramalho também fez o suficiente para assegurar o título principal. Com o final da Rampa de Boticas terminou também o Campeonato

Nacional de Montanha Valvoline 2017, ficando definidos os nomes dos campeões de uma das mais competitivas épocas de sempre desta disciplina: “Estou muito, muito feliz por mim e pela minha equipa e em especial pelo meu irmão, mentor deste projeto, a quem devo este momento e a quem agradeço do fundo do coração. Parabéns também ao Pedro Salvador, um adversário duríssimo e que deu um sabor

muito especial a esta conquista, algo que eu já perseguia desde 2014”, disse Rui Ramalho.

O REGRESSO DA RAMPA DA ARRÁBIDA 

A Rampa da Arrábida regressou depois de 11 anos de ausência. O público não faltou e o espetáculo foi a condizer. Foram milhares os espetadores que acorreram à Serra da Arrábida, nos arredores de Setúbal, para assistirem ao regresso da rampa ao calendário do desporto motorizado nacional, pelas mãos do Clube de Motorismo de Setúbal. Os heróis do dia foram Mário Silva e Nuno Veiga, que venceram

as competições Rampa Regional e Regulariadade Histórica, respetivamente, e um imenso público que compareceu em massa para acarinhar este regresso tão aguardado. Foi preciso esperar 11 anos para se voltar a ouvir o roncar dos motores de competição na Serra da Arrábida.

IMSA: ALBUQUERQUE E BARBOSA JUNTOS A TEMPO INTEIRO

Filipe Albuquerque vai para a IMSA a tempo inteiro, onde irá correr ao lado de João Barbosa no nº 5 da Action Express. O brasileiro Felipe Nasr junta-se a Eric Curran no outro carro da equipa, o nº 31. Uma semana depois, Filipe Albuquerque acabou por conseguir o seu primeiro título da época ao vencer a Taça Norte Americana de Endurance com João Barbosa e Christian Fittipaldi.

 

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