GP Portugal de Fórmula 1: Haas a melhorar ‘devagarinho’…

A Haas voltou a quedar-se pelo fim da tabela mas desta feita não nos dois últimos lugares, já que Mick Schumacher suplantou o Williams de Nicholas Latifi. Já Nikita Mazepin foi último, até porque foi penalizado devido a não ter respeitado bandeiras azuis. Guenther Steiner revelou que foi um fim-de-semana “com progressos. Sei que continuo a usar a palavra progresso, mas é isso que precisamos de fazer, e estamos a fazê-lo. O fim-de-semana inteiro foi bom, na minha opinião. Quando tentávamos passar o Latifi, e não conseguíamos a frustração instala-se – e isso é uma coisa boa, pois significa que poderíamos ter mais. No final Mick passou-o ele, e isso foi bom, mas talvez tenhamos perdido o George (Russell) se tivéssemos passado o Latifi mais cedo. Vamos passo a passo. O Nikita também fez progressos, apesar do resultado não o mostrar. Colocamo-lo num novo conjunto de pneus só para lhe dar mais tempo para conduzir o carro no limite. Com todas as bandeiras azuis, havia o risco com os seus pneus C1 de arrefecerem demasiado e então não teria sido tão divertido conduzir.

Ele perdeu tempo por causa disso, mas completou a corrida mais uma vez. Está a fazer progressos, também está a ficar mais rápido todos os fins-de-semana”.

Para Nikita Mazepin: “penso que a corrida foi positiva se olharmos para os tempos de volta. Obviamente, percebemos que não estávamos a lutar por nenhuma posição, convertemo-nos ao nosso Plano C, que não era o melhor em termos do delta de chegada geral, mas era definitivamente o melhor para não receber as bandeiras azuis. Permitiu-nos dar essas voltas e ver como o carro se portava, e onde deveríamos estar a melhorar. As primeiras voltas foram boas, mas depois disso preciso de melhorar a forma como conduzi – isso virá com a experiência. Em termos de aprendizagem, foi uma corrida decente. Há muitas coisas que eu posso melhorar do meu lado”, disse.

Já Mick Schumacher esteve bem melhor: “Foi uma corrida desafiante e infelizmente a ultrapassagem é bastante difícil em Portimão. Foi difícil para nós, volta após volta, termos de seguir de perto, especialmente no meio do pelotão onde éramos bastante fortes.

Acabámos pressionar os Williams a errar, depois tivemos uma espécie de pista livre e fomos capazes de mostrar o nosso ritmo. Se tivéssemos passado o Nicholas (Latifi) mais cedo, penso que talvez pudéssemos até ter tido o ritmo para alcançar e luta com o George (Russell).

No geral, queríamos uma corrida limpa e ver a bandeira quadriculada. Conseguimos isso e tudo correu bem”.