GP da Bélgica F1: Quem se dá melhor com as novas diretivas técnicas?

A questão das oscilações verticais, que ficaram conhecidas como porpoising, deu muito que falar desde o início da época. Um fenómeno que a F1 conhecia desde os anos 80, quando os carros dependiam mais do efeito solo para criar apoio aerodinâmico e que regressou este ano, com o fundo dos carros a gerar agora mais downforce. Mas esse fenómeno em certos casos tornou-se extremo, colocando em risco a saúde dos pilotos e, por isso, a FIA atuou para minimizar esse efeito.

A FIA queria originalmente introduzir testes mais rigorosos no Grande Prémio do Canadá, que foram posteriormente adiados, após algumas equipas se terem oposto aos planos da Federação. Ficou confirmado que os testes entrarão em vigor no Grande Prémio da Bélgica, com a FIA a medir “o fenómeno e a esperar que as equipas operem abaixo de um determinado limiar para que o seu carro seja considerado seguro”. As equipas já puderam medir em corridas anteriores a frequência das oscilações para tomarem medidas, se estivesse acima do limite imposto e que deverá agora ser cumprido.

Além da análise às oscilações verticais, novos testes serão implementados para verificar a flexibilidade do fundo, sendo redefinidos os requisitos de rigidez das tábuas e dos skids, no fundo dos monolugares.

Para a prova na Bélgica, as equipas deverão ter mais cuidado com os níveis de oscilações dos carros (que deverão ficar abaixo dos limites estabelecidos pela FIA), além de podermos ver equipas a perderem performance, se dependerem de fundos mais flexíveis (com fundos flexíveis é possível selar melhor o fundo do carro e assim ganhar mais apoio aerodinâmico). Quem vai perder performance com estas novas diretrizes técnicas? Quem ficará mais afetado? É um dos grandes pontos de interesse para o próximo fim de semana.