Fórmula 1, Caso Piastri: Alpine reforça legalidade do seu anúncio

Poderíamos supor que durante a pausa de verão não houvesse grandes “casos” na Fórmula 1, mas a Alpine e Oscar Piastri comprovam que estávamos errados. 

Numa curta declaração ao The Race, um porta-voz da Alpine insistiu que a equipa pensa ter agido legalmente no anúncio de ontem, quando fizeram saber que Oscar Piastri seria companheiro de equipa de Esteban Ocon no próximo ano, substituindo Fernando Alonso. 

Sem quererem adiantar mais sobre o caso, a Alpine pensa ter agido corretamente, mas a opinião do piloto, e do seu agente Mark Webber, parece ser diferente, procurando outra equipa para 2023. O que pode acontecer agora? Em caso de disputa sobre um contrato, a Comissão de Reconhecimento de Contratos (Contract Recognition Board) da FIA tem o poder de determinar a legalidade dos contratos dos pilotos e resolver disputas entre equipas, podendo aplicar compensações financeiras. Ainda antes deste caso se tornar público, Otmar Szafnauer recordou o caso de Jenson Button em 2005, quando quis deixar a BAR-Honda, tendo assinado pela Williams, mas foi forçado a continuar na BAR, onde curiosamente, Szafnauer trabalhava.

“Quando Jenson [Button] assinou com a Williams e acabou na British American Racing Honda, se bem se lembram daqueles dias, não houve qualquer problema. Eu sei que Oscar [Piastri] é diferente de Jenson. Espero que não tenhamos de enveredar por esse caminho”, disse o chefe de equipa da Alpine, acrescentando que “Jenson, na altura, fez um trabalho fantástico na BAR e nunca acabou na Williams”.

Qual das partes tem razão no caso Piastri/Alpine, só saberemos nos próximos ‘capítulos’, mas é certo que o piloto australiano, que tem uma falange de fãs à espera para o ver entre os outros pilotos da Fórmula 1, não entrou com o pé direito na disciplina.