Fernando Alonso: alterações no Eau Rouge/Raidillion não vão parar acidentes
Fernando Alonso é de opinião que as alterações no Eau Rouge/Raidillion não irão fazer com que deixem de acontecer grandes acidentes ali. Na sequência do acidente fatal sofrido por Anthoine Hubert, numa corrida de Fórmula 2 em 2019, passou a haver muita gente com vontade de fazer qualquer coisa ali que impeça a potencial gravidade dos acidentes, e depois da carambola de ontem na W-Series, e do acidente, hoje na qualificação de Lando Norris, a questão voltou à baila mas Alonso adverte que mesmo fazendo alterações, ainda que deixe de haver tantos acidentes, essa continuará a ser uma curva de alta velocidade que faz parte do desafio que é Spa-Francorchamps. Por outro lado, há muito que, essencialmente na F1, a curva deixou de ser o desafio que era no passado, porque seja em que condições for é feita a fundo. Por isso muitos dizem que hoje em dia é apenas um grande risco sem ser um enorme desafio.
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Não é «Raidillion», é «Raidillon»!
Quanto ao resto, penso que o Alonso tem razão e que a pior coisa que se poderia fazer seria descaracterizar o Raidillon, como fizeram no Enzo e Dino Ferrari com a curva Tamburello.
Bem visto 831ABO!
Como alguém atribui pontoi negativo a uam resposta destas nunc avou entender. Concordo plenamente. Assassinam circuitos. E em Spa já chegou acabarem com a mítica “bus stop chicane”. Em Imola para além da Tamburello, foi também a Villeneuve, que era uma curva espetacular e mais uma que distinguia os pilotos bons dos excepcionais, uma vez que exigia uma precisão e sensibilidade extraordinárias ao volante e nos travões – sendo que a travagem para a Tosa poderia ter que iniciar ainda em “apoio” em circunstancias de corrida e no duelo “lado a lado”, e onde o balanço do chassis dos bólides… Ler mais »
Acho que a única maneira de evitar acidentes é criar algum tipo de nova saída usando o terreno. algo que o monolugar consiga continuar a sua trajectória sem ser estampar-se contra paredes, que inevitavelmente o atiram de volta para a pista.
Podiam alargar as escapatórias, mas já li algures que não é possível, devido a estar nos limites do terreno disponível. Então se calhar podiam criar algo que o monolugar pudesse bater contra mas que absorva muito mais energia que agora e assim fique o mais possível no local onde bateu. O quê? Não faço ideia.
Ninguém pode evitar acidentes em lado nenhum. Quer-se é evitar mortes.
Das duas uma, ou alargam a pista para criar escapatórias mais largas, ou arranjam umas barreiras que envolvam o carro e não o cuspam para a pista.
E por favor não descaracterizem a curva.