F1: Zak Brown ‘quer’ motores mais barulhentos para 2025

Para além do regulamento que entra em vigor em 2022, existe também muita especulação sobre a alteração das unidades motrizes, que acontecerá em 2025. Já demos conta anteriormente, de algumas marcas interessadas e daquilo que é a expectativa dessas marcas no futuro da disciplina. 

Para além da possível entrada de novos fabricantes de motores, os atuais têm visões diferentes para 2025, principalmente Toto Wolff e Christian Horner. O britânico da Red Bull gostaria de ver unidades motrizes que fizessem mais barulho e fossem mais excitantes para os fãs, enquanto Wolff avisou que a F1 não pode regressar à idade da pedra e que pode perder patrocinadores, caso não seja vista como sustentável. 

Zak Brown, CEO da McLaren, parece não temer a saída de patrocinadores, independentemente da solução para as próximas unidades motrizes. 

“O mais importante é que a Fórmula 1 é sustentável. Pode-se chegar lá de várias formas diferentes e não creio que os patrocinadores, desde que a Fórmula 1 seja sustentável, estejam preocupados com a forma como se chega à sustentabilidade. Portanto, se é uma unidade motriz com combustíveis sustentáveis, ou se é elétrica ou híbrida, o importante é que a Fórmula 1 signifique tecnologia de ponta e que a sustentabilidade seja crítica para o desporto e para o mundo”.

Brown, que não faz parte do grupo que discute este tema, já que a McLaren é equipa cliente e não fabrica as suas unidades motrizes, pede consenso e que se pense nos parceiros e adeptos, mas também nos fabricantes de automóveis. 

“Penso que o que é importante para os parceiros empresariais é a sustentabilidade. Penso que eles estão menos preocupados com o produto para chegar até lá. Então quer dizer, que penso que os fãs e parceiros empresariais não quisessem saber se a Fórmula 1 fosse sustentável numa direção tecnológica que talvez fosse diferente da indústria automóvel? Não creio que os parceiros empresariais e os adeptos se importassem de todo. Mas temos de ter em consideração os fabricantes de automóveis, porque eles são uma parte maciça do desporto, enormes contribuintes, e nós precisamos deles”.