F1: Wolff espera que a sorte de Bottas mude
Valtteri Bottas continua com o seu papel de “fiel escudeiro” de Lewis Hamilton nesta fase do campeonato. O piloto finlandês está arredado da luta pelo título (nunca chegou a ser um verdadeiro candidato) e agora terá de jogar para a equipa, algo que tem feito com profissionalismo que lhe é reconhecido.
Toto Wolff continua a acreditar nas capacidades do seu piloto e acredita que este apenas precisa de um pouco mais de sorte para ter o sucesso que deseja:
“Para todos os pilotos, é uma situação muito difícil, porque o sonho é ganhar o título e todo o trabalho é direccionado para esse objectivo”, disse Wolff. “Quando percebes que não estás mais na luta, é muito difícil. Mas o Valtteri mostrou que tem a velocidade, o talento e a ética de trabalho para ganhar num Mercedes. Ele sempre colocou os interesses da equipa em primeiro lugar e isso mostra o seu carácter. O Valtteri poderia ter vencido corridas este ano, mas o azar esteve contra ele. No entanto, a sorte não é apenas uma via de sentido único; e eu sei que a Valtteri tem todos os ingredientes para vencer neste nível. Ele só precisa continuar a trabalhar duro para melhorar e confiar que a sorte irá mudar para ele.”
Bottas continua a ser olhado como apenas mais um. A sua entrada na Mercedes foi surpreendente, tal como os motivos que levaram a que tal acontecesse e o primeiro ano Valtteri não esteve ao nível que gostaria, embora com alguns resultados de relevo. Em 2018 apareceu em melhor forma mas aí foi a falta de sorte que depressa o arredou da luta pelo título. Começou mal na Austrália mas depressa começou a dar a volta ao texto mas a desistência em Baku, terá sido o ponto de viragem da época, logo à quarta jornada. Curiosamente está a ter piores resultados do que no primeiro ano com os Flechas de Prata.
Bottas teve azar mas não mostrou ter a capacidade para se impor e dar a volta ao texto e mais uma vez é engolido por um Hamilton na melhor forma de sempre. O que falta a Bottas? Talento não é de certeza pois já o mostrou por várias vezes e quem já competiu com ele admite a capacidade do #77. O que poderá faltar é alguma força mental. A força mental que Rosberg precisou para estar sempre ao mais alto nível. Foi o grande segredo para destronar um dos melhores de sempre na F1. O alemão levou o seu foco e o seu trabalho até ao limite e graças a isso chegou ao céu. E talvez por ter sido tão intenso e tão exigente, resolveu acabar mais cedo e gozar a vida de outra forma. Bottas ainda não mostrou essa vontade férrea e essa determinação quase cega, necessária para fazer frente a um adversário especial. Seria curioso entender como seria a convivência de Bottas com Hamilton numa luta directa e como o finlandês responderia aos inevitáveis ataques do britânico. Para já não passa de um bom número 2, mas Bottas já mostrou capacidade para mais. Será que conseguirá mostrar todo o seu potencial? Ou isto é o melhor que veremos do simpático finlandês?
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