F1: Verstappen acredita que benefícios das asas de 2019 serão limitados

As alterações nos regulamentos, com vista à melhoria nas ultrapassagens não estão a animar o paddock da F1. As novas asas que serão introduzidas a partir da próxima época poderão ter poucos efeitos práticos em pista.

Max Verstappen, piloto da Red Bull, afirmou isso mesmo, acrescentando ainda que considera as novas asas dianteiras mais feias:

“Pode ajudar um pouco, mas tenho lido que no próximo ano teremos aproximadamente o mesmo downforce que este ano, por isso acredito que o benefício será limitado “, disse no seu site pessoal. “As novas asas parecem um pouco mais feias, mas talvez o design seja melhorado antes da próxima temporada. É bom se um carro curva muito rápido, mas se não podemos ter lutas em pista, então as corridas não são boas”, acrescentou. “É preciso um pouco de equilíbrio entre os dois. No entanto, também não é bom pilotar um carro que não tem aderência. Se eu comparar o carro deste ano para os carros de 2015 e 2016, os actuais são mil vezes melhores. Os carros anteriores estavam sempre a deslizar e a bloquear as rodas. Eram rápidos, mas não era uma boa sensação “.

Desde início que os responsáveis fizeram questão de salientar que estas alterações poderiam não trazer as   mudanças desejadas. A introdução das novas asas, especialmente a dianteira, maior e mais simples, resulta de um estudo feito pela F1 com o objectivo de perceber como poderiam criar carros que permitem boas lutas, a pensar nos regulamentos de 2021. Os dados desse estudo foram logo aproveitados para serem aplicados em 2019, embora o processo de evolução dos regulamentos de 2021 ainda esteja a decorrer. Ou seja, estamos perante uma mudança que pode não trazer nada de novo ao nível das lutas em pista, que era o pretendido. Poderemos ter uma alteração de forças na tabela classificativa e as equipas que melhor interpretarem as novas regras poderão ter vantagem o que pode ser um factor interessante. Mas esperar que haja mais lutas em pista é talvez demasiado ambicioso. No próximo ano conheceremos a nova realidade e o que ela trará.