F1: Toto Wolff não se ilude com os resultados

Apesar dos excelentes resultados obtidos até agora pela Mercedes, Toto Wolff continua a achar que a Ferrari é muito forte.

Pode parecer discurso de circunstância mas os responsáveis da Mercedes tem insistido neste tema… para eles a Ferrari é muito forte e o facto da equipa ter vencido as três primeiras corridas do ano não deve fazer relaxar a equipa:

“Embora tenhamos feito três dobradinhas, volto a dizer, acho que este não é o cenário real”, disse Wolff. “A Ferrari é muito forte e esperamos que as lutas pela pole position e consequentemente pelas corridas continue. Não estávamos onde esperávamos estar nas primeiras sessões de testes em Barcelona. Então voltamos com o novo pacote aerodinâmico, o pacote de corrida, que esperávamos ter um impacto real no desempenho do carro, o que não aconteceu nos dois primeiros dias [do segundo teste]. No terceiro dia, encontramos a direcção correta e, no quarto dia, pudemos colocar um tempo que foi animador, mas não mais. Obviamente, Melbourne foi uma grande surpresa quando vimos que a performance era boa o suficiente. Nós fomos para o Bahrein e não fomos rápidos o suficiente num traçado limitado pela aderência no eixo traseiro, com o asfalto mais abrasivo do calendário, e a Ferrari deveria ter vencido a corrida em termos de desempenho de carro puro.”

“Acho que tivemos um bom ritmo de corrida na sexta-feira [na China], mas não foi a imagem dominante”, explicou Wolff. “Talvez tivéssemos uma pequena vantagem sobre a Ferrari, mas não o que vimos na corrida. Eu acho que o trabalho que fizemos para a corrida foi bom. O carro é bom nos pneus, e especialmente em Xangai, que é uma pista totalmente diferente do Bahrein, pudemos ter o pacote certo. Acreditava que a vantagem da Ferrari em linha reta, especialmente nas voltas iniciais, seria um perigo para nós e, uma vez que o DRS fosse activado, ainda mais. Mas não aconteceu.”

“Eu acho que a nossa saída para a recta principal da curva 13 era muito boa, então fomos capazes de abrir um pequeno espaço lá, e eles nunca estiveram perto o suficiente. Mas foi uma surpresa.”