F1, Sebastian Vettel: “Tenho duvidado de mim…”
Sebastian Vettel está na sua última temporada na Ferrari. O piloto alemão vai juntar-se à Aston Martin em 2021. No Grande Prémio da Turquia, Vettel conquistou o primeiro pódio de 2020.
Com a época da Ferrari a ser um fiasco, com o SF1000 a ter muitos problemas e a não ser competitivo, Vettel explicou ao Die Zeit que “tenho tido dúvidas sobre as minhas capacidades, porque as coisas não estão a correr de feição este ano. A relação com a equipa também já não é a melhor”. Desde o anúncio de que Carlos Sainz se juntaria à Ferrari em 2021 que, segundo Vettel, “já não estou tão envolvido como antes”.
“Tenho agora 33 anos e tenho mais alguns anos na grelha da Fórmula 1. Não pretendo correr aos 40, portanto podemos estimar que fico entre três a sete anos por aqui”, concluiu o quatro vezes campeão do mundo.
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«No Grande Prémio da Turquia, Vettel conquistou o primeiro pódio de 2020 e primeiro desde o Grande Prémio de Singapura de 2019, onde saiu vencedor.»
Não é verdade. Ficou em 2.º nos GP do Japão e México de 2019.
Aquele pódio na Turquia deu um boost de confiança enorme ao Vettel, a ponto de falar abertamente do que lhe vai na alma.
Com a cama que a Ferrari lhe anda a fazer, mostra a fibra de campeão e força mental que tem, ao não andar pelo paddock frustrado e deprimido como Massa no seu tempo. Isso e sair logo da Ferrari, quando esta o queria claramente fazer de segundo piloto.
Sempre que necessita de se transcender em momentos fulcrais, sempre que a pressão aumenta ou nível se eleva, o Vettel desaparece. Foi assim em 2014, foi assim em 2018 e 2019, de certa forma o mesmo acabou por acontecer em 2020. Quando tem de sair da sua zona de conforto, o Vettel não tem aquela capacidade extra que outros campeões demonstram em lutar contra a adversidade. É possível que na Aston Martin alguma dessa pressão desapareça, é bastante melhor que seu próximo companheiro de equipa, isso pode devolver-lhe algum conforto e o seu nível geral pode aumentar, mas bater de… Ler mais »
O Vetel não pode nunca transcender-se porque foi completamente ultrapassado nas decisões dentro da equipa, em virtude do seu excesso de fair play e pouco egoísmo, acaba por deixar-se “comer” por ser bom rapaz, ao contrário de todos os outros “grandes” campeões que sempre exigiram e controlaram o monopólio das decisões dentro da equipa. Schumaker, Hamilton e agora até o Leclerc são bem exemplos disso. Eu sempre pergunto, se fosse o Vetel a liderar a equipa este ano, os resultados seriam tão miseráveis como foram? A minha resposta é Não! Nem sempre o piloto que obtem melhores lugares no grid… Ler mais »
É uma maneira de ver as coisas, eu certamente que não as vejo assim. O Vettel foi comido de cebolada, não só este ano, mas também no ano passado, porque foi mais lento. Esta é a minha interpretação.
Isso só foi verdade este ano. No ano passado em corrida o Vetel teve melhor rendimento, só perdendo pontos em situações algumas vezes caricatas
De facto caricatas, no mínimo…