F1: Renault explica porque não falou da legalidade do motor Ferrari

Por a 23 Janeiro 2020 15:30

Durante parte da época as suspeitas sobre a legalidade da unidade motriz da Ferrari fizeram correr muita tinta. A Renault explicou porque não fez comentários nessa altura.

Os ganhos da Ferrari ao nível da potência surpreenderam, de tal forma que se começou a suspeitar da legalidade das unidades italianas. A Red Bull e a Mercedes questionaram a legalidade dos motores da Scuderia, o que levou à publicação de diretivas técnicas por parte da FIA, de forma a esclarecer a situação. Coincidentemente (ou não), as performances da Ferrari baixaram depois das diretivas terem sido publicadas. No meio desta desconfiança, a Renault manteve-se sempre em silêncio. Remi Taffin, responsável pelas unidades motrizes Renault explicou agora o porquê:

“[Ficar em] Silêncio é um termo errado”, disse Taffin em entrevista à Auto Motor und Sport. “Nós simplesmente não conversamos sobre isso em público. As nossas consultas regulares à FIA não foram divulgadas. No caso da Ferrari, as equipas que mencionou [Red Bull e Mercedes] decidiram de maneira diferente. Às vezes temos uma ideia que pode dar uma vantagem. No entanto, podemos não ter a certeza se estamos a interpretar as regras corretamente e solicitamos esclarecimentos. Se a FIA estiver satisfeita com isso no final, não a tornaremos pública. Queremos manter a vantagem para nós mesmos.”

Significa isto que a Renault terá desenvolvido ou pelo menos ponderado o uso de um sistema similar ao da Ferrari. As desconfianças sobre a Ferrari vêm do ano passado, com suspeitas de uso de uma bateria dupla (negada pela FIA), uso de óleo ou liquido de refrigeração do intercooler na câmara de combustão para aumentar a capacidade calorifica da mistura e assim ter mais potência (negada pela FIA) e o uso de um sistema de controlo do fluxo de combustível, que permitiria por breves momentos aumentar o fluxo, e depois compensar usando um fluxo mais baixo, mantendo assim a meta dos 100kg/h exigida pela FIA, o que levou à publicação das diretivas técnicas em Austin, prova em que a Ferrari esteve abaixo do esperado, com problemas nas unidades motrizes, sendo obrigada a usar versões anteriores em ambos os carros. O silêncio da Renault foi estranho mas foi agora esclarecido.

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