F1: O mau arranque da Ferrari
A Ferrari mostrou um andamento muito bom nos testes de Inverno, em Barcelona. A opinião geral era que a Scuderia estava uns furos acima da concorrência e que as primeiras corridas seriam em tons de vermelho.
Em Melbourne o cenário foi completamente diferente. Na primeira sessão de treinos vimos uma Ferrari longe da Mercedes, no que parecia uma distância controlada. Mas no segundo treino, vimos uma Ferrari preocupada e sem capacidade para chegar aos flechas de prata. O mesmo aconteceu na qualificação e em corrida a Ferrari não chegou a mostrar argumentos para lutar pelo pódio.
Uma exibição pobre que coloca mais pressão a uma equipa que já tinha o peso da responsabilidade de evitar os erros do passado na luta pelo título. As explicações para a falta de andamento não são ainda claras, mas o que se viu em pista foi uma Ferrari atrás da Mercedes e da Red Bull.
Sebastian Vettel não começou da melhor maneira. Apesar de ter conquistado o quarto lugar, um mal menor, não teve a capacidade de lutar contra a corrente e tentar algo mais. Havia pouco a fazer na verdade, pois o carro não estava a corresponder mas a forma como Leclerc chegou a Vettel deixou no ar que o francês estava mais forte que o alemão.
A equipa não arriscou e não aproveitou a distância de Leclerc para Kevin Magnussen, para colocar pneus novos e dar ao jovem a oportunidade de tentar a volta mais rápida. Seria uma forma de tirar a pressão de Vettel e tentar ganhar mais um ponto no campeonato. Mais uma vez a Ferrari não jogou bem ao nível estratégico.
Charles Leclerc complicou o seu fim de semana na qualificação. Até essa altura estava a mostrar qualidade e um andamento semelhante ao de Vettel, mas o erro na Q3 deixou-o mais longe da frente e teve de recuperar a desvantagem no domingo. Fez uma boa corrida e mostrou mais andamento que Vettel. Provou que se pode contar com ele para a luta pelo título e que tem tudo para ter sucesso, apesar da sua juventude.
A Ferrari terá de encontrar as causas do abaixamento de forma e aplicar soluções já na próxima prova. Melbourne é um traçado muito especifico e talvez o monolugar da Scuderia não tenha “gostado” do circuito australiano. Foi um mau começo, mas o potencial que a Ferrari mostrou não se esfumou e numa pista mais convencional pode mostrar mais. Mas não é o arranque que a equipa tinha desejado, e a pressão aumentou ainda mais.
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