F1: Ímola quer regressar ao calendário

O circuito de Fórmula 1 de Ímola pretende regressar ao calendário da F1 depois de ter sido excluído do calendário de 24 corridas para a temporada de 2026, que vê Madrid ocupar o seu lugar. Ímola tinha regressado ao calendário da F1 em 2020 devido à pandemia da COVID-19 e conseguiu garantir o seu lugar para vários anos subsequentes.

Apesar da atual exclusão, o presidente da Câmara de Ímola, Marco Panieri, expressou desapontamento, mas enfatizou que não é o «fim da história». Ele destacou a comprovada capacidade da região de sediar um evento de sucesso com recorde de público e afirmou que o Grande Prémio era muito apreciado pelos fãs e pilotos por sua combinação única de corridas e charme local.

“O calendário provisório de Fórmula 1 para a temporada de 2026 foi anunciado, do qual Ímola está excluída”, dizia um comunicado assinado por Panieri. “Esta é uma notícia da qual estávamos cientes e que, compreensivelmente, gera perguntas, desapontamento e amargura, porque nos últimos anos o nosso território demonstrou a sua capacidade de acolher um evento extraordinário com números recorde.

O Grande Prémio de Ímolaera um dos mais amados e apreciados pelos fãs e pilotos, como ficou demonstrado nos dias que se seguiram ao evento. A sua singularidade era evidente: combinava a corrida na pista com o encanto do território, a começar por um centro histórico a ser explorado”.

“No entanto, queremos ser muito claros: esta notícia não representa o fim da história. Sempre estivemos cientes da complexidade da dinâmica ligada ao calendário, que era complicado desde o início. O contrato assinado em 2021, considerado por muitos inviável na época, previa o retorno estável do Grande Prémio a Ímola até 2025. Como Região da Emília-Romanha e Município de Ímola, entre os promotores da iniciativa, fizemos tudo o que era possível. Sublinhamos repetidamente a importância e a natureza estratégica da questão a todos os atores envolvidos, com transparência, clareza e total disponibilidade para a colaboração institucional.”