F1 2023- Equipas: Nova liderança, novo rumo na Williams?

A Williams operou uma alteração significativa na sua organização interna, deixando de contar com o chefe de equipa e diretor técnico de 2022 – Jost Capito e François-Xavier Demaison, respetivamente – entrando para já James Vowles para o lugar de líder da estrutura. O antigo responsável da estratégia da Mercedes tem agora pela frente o desafio de levar a Williams à recuperação na classificação, depois dos planos originais da Dorilton, os atuais detentores da equipa depois de comprada à família Williams, terem sofrido um atraso relevante com o regresso ao fundo da tabela do campeonato mundial de construtores na época passada.

A equipa britânica apresentou um carro pouco performante em 2022 e teve muito trabalho durante a pré-temporada, mas as dúvidas sobre a capacidade de resolução de alguns dos problemas identificados no FW44 ainda permanecem. Alexander Albon, que permanece na equipa depois de boas prestações na temporada passada, assegurou o seu otimismo em relação ao FW45 após ter estado ao volante nos primeiros quilómetros do ‘shakedown’, afirmando que é uma boa base para o início da época. Sem um líder durante a pré-temporada, conseguiram os responsáveis da Williams planear o programa de desenvolvimento do carro durante a temporada, conforme as reais necessidades. Vowles tomou conta da equipa apenas no final do mês de fevereiro, muito perto do início dos testes, por isso este projeto ainda tem muito pouco da sua liderança.

Com a saída de Nicholas Latifi – substituído por Logan Sargeant – a Williams deixou de contar com os patrocínios que acompanhavam o piloto canadiano, mas de Grove vieram notícias que a situação financeira da equipa é saudável, conseguindo ter meios para fazer face ao que é necessário para lutar por outros objetivos desportivos.