Da Formula Libre à Fórmula 1: Os primeiros passos


No início, as corridas eram baseadas no conceito Grand Prix, sendo realizadas de acordo com regras que se fundamentavam no tamanho dos motores e no peso dos carros. A primeira corrida a sério de Grand Prix aconteceu em 1906 e foi ganha por Ferenc Szisz, ao volante de um Renault. Estas primeiras regras foram abandonadas em 1928, a favor daquilo que se convencionou chamar Formula Libre – sem limites de peso,

consumo de gasolina e distâncias de prova. Era o nascer de uma das mais frutuosas temporadas de corridas de Grand Prix, com a Maserati,

primeiro e a Mercedes e Auto-Union, mais tarde, a juntarem-se à Alfa Romeo e à Bugatti. Foi nesta altura que se realizou o primeiro Grande Prémio do Mónaco, em 1929. Os nomes dos pilotos ficaram na história do automobilismo: Chiron, Nuvolari, Caracciola, Rosemeyer, Stuck Sr., Seaman…

As lutas entre os construtores foram épicas, com a Alfa Romeo a dominar nos primeiros anos, antes do duelo alemão. No final da década de 30, tentou-se alterar as regras, nascendo então a Formula 3 Litros, para limitar a velocidade dos carros. Dois anos mais tarde, com o início da II Grande Guerra, as corridas foram postas de lado, até 1945, com os mesmos carros de antes do conflito. No final de 1946, nasceu a FIA, que estabeleceu novas regras. Pela primeira vez, foi usado o termo Fórmula 1. Os carros tinham motores turbo até 1500cc ou atmosféricos, de 4,5 litros. Quem melhor aproveitou estas regras foi a Alfa Romeo, imbatível a partir de 1948. Em1949, a FIA reuniu vários Grand Prix nacionais

e criou o campeonato do Mundo, em 1950, que foi ganho pelo advogado Nino Farina, em Alfa Romeo.

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