Adrian Newey critica tratamento da Sky Sports F1 a Verstappen
Adrian Newey critica a forma como a Sky Sports F1 ‘trata’ Max Verstappen. O novo parceiro técnico da Aston Martin insurge-se para o que diz ser uma “cobertura nacionalista” da Sky Sports F1, que demoniza Max Verstappen tal como demonizou no passado Sebastian Vettel.
É verdade que a Sky tem enfrentado problemas com a Red Bull devido à sua cobertura relativa a Max Verstappen, que redundou num boicote em 2022 e também um pedido de desculpas por um anúncio de Natal. Newey afirma que a cobertura da Sky não é verdadeiramente internacional e pode influenciar a global dos pilotos, assegurando que Verstappen e Vettel foram injustamente demonizados.
Ambos foram ou são retratados como frios, distantes e arrogantes e Newey defende a personalidade de Verstappen e Vettel, afirmando que são bem diferentes do que é retratado pela Sky F1: “Max é senhor do seu nariz, é incrivelmente maduro, completo e filosófico, e penso que, de fora, não tenho a certeza de que as pessoas apreciem e compreendam totalmente a forma de ser do Max, tal como não o fizeram com Sebastian (Vettel)”, disse Newey ao podcast High-Performance: “A Sky tem uma enorme influência em todo o mundo com os seus números de audiência, mas a sua audiência não é verdadeiramente internacional. É o que acontece atualmente com o jornalismo, em que existe a tendência para colocar as pessoas num pedestal ou deitá-las abaixo. Não há meios termos”.
Seja como for, Newey assume que o intenso duelo com Hamilton em 2021 aumentou a pressão sobre Verstappen, o acidente em Silverstone e a falta de pontos na Hungria afetaram a sua confiança e
Newey admite também que Verstappen agiu de forma incorreta em algumas situações, como no Brasil, face a Lewis Hamilton.
É verdade – duma forma geral – o que diz Newey, pois a Sky F1 ‘mistura-se’ com a própria transmissão da F1 e já não é a primeira, nem a segunda, nem a terceira vez que os seus jornalistas e/ou comentadores são criticados devido a parcialidade, e isso por vezes é bem notório.
Outras, através das redes sociais, elementos com responsabilidades, são vistos a fazer ou dizer coisas que deviam evitar ao máximo: por exemplo quando Ted Kravitz festejou um abandono de Max Verstappen. Não fica nada bem a um jornalista/comentador, que se deve abster ao máximo desse tipo de coisas.
Todos os jornalistas têm ‘clube’ ou preferidos, mas têm de criticar ou elogiar todos por igual, nem que seja a…avó! Também é verdade que os adeptos, que há muito têm voz, fruto das redes sociais, por vezes não conseguem entender críticas aos ‘seus’ pilotos/equipas, porque vêm o desporto de forma muito diferente de um jornalista ‘normal’.
O jornalista, neste caso de desporto, deve manter sempre uma abordagem profissional e imparcial na sua análise, e deve esforçar-se sempre por apresentar uma visão equilibrada dos eventos, independentemente das suas preferências pessoais, relatar os fatos com precisão, sem distorções ou omissões, pelo menos propositadas.
Se estiver a opinar – porque também tem direito a ela – isso deve ser claro para o leitor. Resumindo, o jornalista deve ter integridade e ética, e evitar conflitos de interesse que possam comprometer a sua credibilidade. Ted Kravitz a festejar o abandono de um piloto só porque esteve estava a ganhar muitas corridas consecutivas, não pode suceder, pois mina o jornalista e a entidade a que pertence…
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Não vejo a SKY desde que deixei de ver a F1 de forma pirata, já lá vão uns anos, pelo que não me posso pronunciar sobre a parcialidade ou imparcialidade da mesma. Mas se há jornalistas tendenciosos, também há adeptos que vêem tendência em tudo o que não seja elogiar o seu ídolo. Há de tudo. Mas o foco do meu comentário está no timing das palavras do Newey, não do seu teor. Acho muito bem que defenda o Verstappen, mas porquê só agora, que está de partida da Red Bull, é que o vem defender? Será que os ataques… Ler mais »
Talvez porque agora já não seja acusado, ao fazer estas declarações, de estar a defender a própria equipa.
Não vejo onde estaria o mal de defender a própria equipa.
Agora é acionista da nova equipa para onde vai e tem de fazer operação de charme para 2026.
O primeiro parágrafo até pode ser verdade mas foi escrito mais em tom de brincadeira. Acho que agora sente-se mais livre / confortável para poder comentar e elogiar alguém que não pertence à mesma equipa que ele do que antes de sentia.
Início da operação de charme para ter o Verstappen na Aston em 2026.
Talvez…
São guerrinhas entre as fratrias inglesas. E também não por acaso isto foi dito num podcast de um ex-apresentador da F1 da BBC. Mas, já sabemos, a fama é para os “mafiosos”- sempre assim qualificados indirectamente- italianos. Mas esta visão da sky e da também tão britânica f1tv não está isolada, muito pelo contrário, já se entranhou nos “4 cantos do planeta”. Para não dar mais uma vez o exemplo do mexicano por ser mexicano, quantos em Portugal têm a percepção que na América Latina, da Argentina ao México, ou na França , alegadamente pátria do chauvinismo e arrogância, o… Ler mais »
O que são “fratrias”?
Na acredito que não tenha um dicionário !
E se não o tiver à mão, peça ao grunho que anda a votar
Claro que tenho um dicionário. Porto Editora, 4º edição, mas essa palavra não consta, pelo que agradecia que me elucidasse.
Já que o seu votante em vez de a ajudar, escondeu- se, aqui vai o que está escrito no meu Dicionário da Porto Ed.:
nome feminino
1. cada um dos grupos em que se dividiam as tribos na Grécia antiga
2. conjunto dos irmãos
Do grego phratría, «confraria»
Obrigada. Vê que teria sido mais simpático se tivesse esclarecido logo, em vez de estar com piadinhas? 🙂
Vê como o grunho continua a atirar pedr… a votar escondido? lol
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Era ou não uma boa decisão do autosport?
Eu deixei de ouvir a sky sports na F1TV e passei a ver e ouvir o feed da F1TV, com Alex Jacques e Jolyon Palmer, são muito melhores profissionais, mais isentos, menos nacionalismos que o Sr David Croft. Talvez esteja a começar a “corte” aos Verstappen para irem para a Aston Martin Honda em 2026.
É muito possível que tenha razão, resta saber quem será o “chutado”, se o filho do papá, se o Alonso (não sei quando é que este termina o contrato). Agora se for uma dupla Alonso / Verstappen… ui ui…
O Lance sempre pode ser promovido e deixar de ser piloto.
Isto são evidências e os ingleses não se acanham de as mostrar bem alto. O problema é a sigla F1 e a organização por detrás dela não se coibir de apresentar / publicitar / referir os grandes feitos dos pilotos ingleses (sobretudo do Lewis) numa percentagem verdadeiramente parcial em relação aos comentários sobre os outros pilotos todos (indo eles do Max ao Sargeant). Para ouvir falar um inglês prefiro claramente o M. Brundle que além de conhecedor profundo da coisa (foi um excelente piloto) é isento qb.
É ironia essa do Brundle ser isento?
Referi qb. (100% imparcial não conheço nenhum e por isso é que eles declaram que são opiniões e não factos).
E não não é ironia. Quando têm que criticar os pilotos ingleses sempre o fez.
O Brundle é isento, os outros é que são 100% não isentos. Mas o Brundle tem sido mais “ausente”. Acho que as transmissões perdem muito, não suporto o Croft, a Collins é incompreensível com aquele sotaque, prefiro ver na F1TV com o Alex Jacques e Jolyon Palmer.
A Sky F1, onde vejo os GPs, têm um mérito logo de entrada: faz uma cobertura magistral de todas as provas do calendário da F1. Têm os melhores comentadores e experts nas emissões. Há alturas em que a cobertura de um GP, têm comentadores de tal craveira, que é uma tentação pensar que ainda seriam melhores, se competissem, do que 70% do grid da prova que estão a comentar. A reportagem é vastissima, intensa, detalhada e especializada. Como produto multi-media de informação, oriundo e estabelecido na Inglaterra, pátria e génese da F1 moderna (das competições dos ‘garagistas) , tem naturalmente… Ler mais »
Talvez experimentar seguir a F1 noutro canal – e há outros que fazem cobertura total – assim talvez percebendo que eles vivem numa bolha e juntamente com muitos assinantes. E mais, têm uma agenda concertada com parte desses “garagistas” , veja-se o massacre nojento ( não haverá um código deontológico dos jornalistas?) que fizeram este ano ao mexicano. Quanto à simpatia para com a Ferrari, como não lembrar, por exemplo, o ataque que fizeram à PR do Vettel, Britta Roeske, quando esta disse que o piloto já tinha saído do Nurburgring e não ia falar? Estava lá um da sky… Ler mais »
O mexicano tem um problema com a RBR e até com ele proprio, e não com a Sky, que me pareça. Desde o dia em que o Perez sonhou ser campeão do mundo de F1, e achou que ia ser a vez dele, que teve as pernas cortadas dentro da equipa, seja por quem for.
A meu ver desde 93 que a sky tem um problema com ele. E então quando se atreveu a ultrapassar a’ saída do túnel de Monte Carlo o menino bonito Jenson Button… Durante 1 semana não se falou de mais nada, o mexicano passou automaticamente para a lista negra. E o Brundle foi o regente de orquestra. Este ano o Kevin M. quase matava mexeco, até o Hulk o criticou, mas siga o baile, para ” eles” mais do que um incidente de corrida.
O senhor Mexicano, tem um problema com a RBR e com ele próprio e não com a Sky, que se saiba, pois não trabalha para esta cadeia de TV. O problema do SP é que imaginou (e o pai dele) que podia ser campeão de F1 na RBR.
‘Liquidou-se’ na equipa em que manda o MV.
E já experimentou a F1TV? David Coulthard não entra no filme da Sky, pertence ao channel 4, logo na transmissão da F1TV.
Por lapso indiquei-o, mas o facto é que já esteve na Sky.
Referi o DC pois de facto também esteve na Sky, como é conhecido.
Acho que não, quem esteve foi o Herbert. Claro que o Couthard faz entrevistas de pódio como tantos outros.
Não vejo necessidade de, para enaltecer o canal em que assiste, vir denegrir a transmissão portuguesa. Como deve calcular, a SPORT TV, por muito dinheiro que tenha, não tem os valores e os meios que a SKY tem, ainda assim fazem uma cobertura bastante boa e com gente que sabe do que fala. Mas claro, para alguns, o que é estrangeiro é que é bom.
Lembra-se das transmissões da RTP certamente? Comparem-se as actuais com essas. Tudo made in Portugal, mas com uma grande nivel de qualidade das mais velhas, em relação ás mais novas.
Sim, lembro-me, mas as pessoas não duram para sempre e o José Miguel Barros já está bastante velhote e os outros já cá não estão. E lembro-me da “desgraça” que foi o substituto, Paulo Solipa, calinada atrás de calinada,
Não sei como será a partir do próximo ano, com a mudança de emissora, mas eu sinto-me bem servida com a actual. Três horas de antevisão (uma para a qualificação e duas para a corrida), rescaldos, mais os programas complementares no youtube
PS: O João Carlos Costa já vem dos tempos da RTP
Eu sinto a falta dele no Eurosport, no WEC. Na F1 tem sido bom para comentar e treinos, não gosto na participação nas qualificações e corridas, gosto do Pedro, mas com o convidado mais JCC quebra a dinâmica do comentário, são 2 lentos e um rápido, torna a transmissão chata, prefiro ver na F1TV com uma excelente dupla + 1 com o Coulthard, O Alex Jacques é excelente a relatar, o Jolyon Palmer é um excelente comentador com um bom tom de voz e o David Coulthard dá uma perspectiva da experiência. É o que falta na Sport TV, perde… Ler mais »
Lembra-se das emissões de F1 na RTP, certamente. A comparação a fazer é do Made in Portugal. A grande qualidade que houve e o pouquinho que há. É uma evidência
A grande qualidade era começar a emissão no início da prova e encerrar com o pódio, com intervalos pelo meio. E nunca teve repórteres in loco Numa altura em que não se transmitia treinos livres, nem entrevistas no final das provas, Sim, explicavam melhor as incidências das corridas, mas nessa época não havia tanto sítio onde beber informação. Está a comparar hoje com 30 anos atrás. Nessa época, as transmissões da SKY, ITV ou BBC também seriam bem diferentes das actuais.
Desculpe Pity, mas o Adriano Cerqueira, o José Pinto e o Pedro Mariano, deslocavam-se religiosamente aos GP’s para a cobertura e comentários in loco, e aos quais se juntava muito frequentemente o Domingos Piedade. Eram todos experts ou insiders com um know-how do meio altíssimo, a portando notícias e acontecimentos técnicos e sociais dos bastidores, até algumas vezes em exclusivo. A pena é nem ter havido posteriormente uma escola alargada nem sucessores á altura. A cobertura era curta pelas limitações da transmissão da Eurovisão. Por eles, e sei de fonte directa, estariam lá vários dias a transmitir N horas. A… Ler mais »
Não que o Max esteja acima de qualquer crítica, mas é evidente que existe uma enorme diferença no tratamento entre os pilotos britânicos e os demais.
Ha ja varios anos que digo isso. Os media ingleses influenciam todos os outros. Ninguem liga a media alema inglesa, francesa ou espanhola.
E já agora, o que faz a AutoSprint, os italianos?
Douram as equipas italianas, e se houver, os pilotos italianos de cima abaixo. Deixe chegar o Antonelli, mais o LW á SF, e que cantatta vai ser. Parece normal, defendem o ‘lado’ deles!
Mas leu o meu comentario sequer? Ou leu e nem percebeu o que leu? Precisa de um desenho?
Acho que apesar do erro na ultima frase é obvio o que digo
Autosprint? É o mesmo que falarmos na RTP Memória, é passado, está decrépita, já nenhum adepto italiano lhe dá importância, é do contra para chamar a atenção de mei dúzia. Dourar, só se fôr a Ferrari, e depende do dia, normalmente está debaixo de fogo. À Dallara provavelmente a maior fabricante mundial de carros de competição não ligam peva. Pilotos? Zero, a menos que estejam na Ferrari. Se o Lando fosse italiano já tinha sido arrasado. O Antonelli, bastará 2 erros de seguida e também irá ser arrasado. O LH? Apesar da propaganda indecorosa a favor dele da parte a… Ler mais »
Ninguém? Isso é referência aos portugueses, ou a todos a nível europeu, mundial?