GP Emilia Romagna F1, Lewis Hamilton: “Estou 100% comprometido com a Mercedes”
A situação na Mercedes começa a gerar cada vez mais pressão interna e alguns comentários externos começam também a surgir e a incomodar. Um desses comentários foi de Mika Hakkinen que colocou em causa o compromisso de Lewis Hamilton com a equipa, insinuando que o britânico poderia estar já à procura de um lugar noutra equipa.
Lewis Hamilton não escondeu o seu desagrado pelos comentários de Hakkinen e respondeu de forma clara:
“Sim, vi alguns comentários de certos indivíduos que me lembro de ter crescido a respeitar quando era mais novo. Mas, em última análise, os seus comentários são um monte de disparates, tudo com o objectivo de se tornarem manchetes para se tornarem relevantes. Eu estou com a Mercedes desde os meus 13 anos. Tivemos momentos incríveis juntos, passamos juntos por altos e os baixos. Estou 100% comprometido com esta equipa, não há mais nenhum lugar onde eu queira estar. Só porque estamos num período difícil, não está no meu ADN desistir. Ainda somos campeões mundiais, podemos resolver isto, só vai demorar mais tempo. Este vai ser um ano doloroso que vamos enfrentar juntos e com a crença de que podemos melhorar em algum momento durante o ano ou, na pior das hipóteses, no próximo ano. É difícil, mas não sou o único da equipa, estamos todos a sentir a dor”, disse Hamilton. “Estamos todos juntos nisto. Ganhamos e perdemos como uma equipa. Estamos a fazer o melhor que podemos com o que temos”.
“Por fim, no início do ano, estivemos em Barcelona, foi-me colocada uma questão, o que acontece se errarmos? E eu disse “bem, nós não erramos, somos campeões mundiais. Mas o facto é que com todas as possibilidades que existem por aí, podemos ter de facto errado. O que continuamos a fazer é continuar a trabalhar. Se uma pessoa está em baixo, dependemos dos nossos companheiros de equipa para nos levantarmos uns aos outros. Não estamos nem perto de onde queremos estar, mas vamos continuar a lutar, continuar a trabalhar o máximo que pudermos. E esperamos eventualmente ver luz ao fundo do túnel”.
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CC
24 Abril, 2022 at 10:22
Tretas… tanto de um, Hakinnen, como de outro, Hamilton…
A Mercedes fez asneira da grossa e o grande campeão também… está a levar na cabeça e do nada transformou toda a aura de piloto extraterrestre, em piloto que discute corridas com equipes do meio do pelotão sem se conseguir impor, porque não tem carro…
Acresce a tudo o facto do Russell, em quatro corridas fazer melhor do que ele, o que também inclui as respetivas qualificações…
Como bem se percebe das palavras do Hakinnen, é a este facto que ele atribui aquilo a que chama falta de compromisso… e eu acrescento, o Hamilton está sentado à espera que a equipe resolva os problemas de um carro que impõe um nível de risco em corrida que o Hamilton não quer, espero que saiba, assumir… o estatuto que tem permite-lhe fazer estas coisas e depois porque acha que anda tudo a dormir… e mais grave, no fim ainda leva para casa os famosos 50 milhões / ano.
Outro factor que o deve a andar a incomodar, a ele em particular e também aos patrocinadores, é a diferença brutal do tempo de antena que o jovem, pago a peso de ouro, tem vindo acumular… eu até nem sei que penteado ele tem usado…😁
Mpabe Lyan
24 Abril, 2022 at 10:30
O Mika vá lá ainda foi campeão do mundo e volta e meia aparece para lembrar esse facto, agora outras encostas, só mesmo para disparatar com pseudas análises.
Pity
24 Abril, 2022 at 12:56
Hakkinen, grande piloto por quem eu vibrei, mediu o Hamilton por ele próprio, quando perdeu a motivação mal a McLaren perdeu competitividade.
RedDevil
24 Abril, 2022 at 14:27
Nem mais…
Na altura, aquele “terminar a carreira” pareceu mais uma “fuga à luta com Schumacher”…
Este ano vai-se ver a real dimensão do Hamilton… será ele capaz de algo tipo Senna com o McLaren-Ford ou o Schumacher no Benetton-Ford e depois nalguns Ferrari “Cinquecento”?
Ricfil
25 Abril, 2022 at 18:34
O Ayrton no MP4/8 concordo agora o alemão no Benetton Ford? Em qual deles? No de 92 onde ficou em 3° no campeonato, por via de um MP4/7 que simplesmente partia em todas as corridas? No de 93 onde ficou em 4° no campeonato com um carro com um motor “de fábrica” com mais cavalos do que os motores “clientes” por cerca de metade da época? Ou no de 94 onde andou a época toda com um carro ilegal e ainda teve que forçar o termino da corrida do adversário direto para ganhar o campeonato?
Já em 96, com o segundo melhor carro do “grid”, fez o que o carro lhe permitiu, ficar em 3° no campeonato – atrás dos dois pilotos com um carro melhor do que o dele. Longe de extraordinário. E do que recordo na altura, também foi para a Ferrari ganhar umas ricas “croas” no seu contrato.
Quanto ao Mercedes de 2022, dúvido se será sequer o terceiro melhor carro da grelha este ano.
asfalto
24 Abril, 2022 at 13:41
O único exagero que vejo aqui é a reação aos comentários.