Andrea Adamo: “Em teoria, temos tudo o que precisamos para vencer.”

Por a 25 Fevereiro 2019 11:56

Andrea Adamo foi uma das caras conhecidas que esteve no Parque de Assistência do Rali Serras de Fafe. O italiano responsável pela secção

Costumer Racing da marca coreana e pelo sucesso no WTCR, ficou este ano com a pasta do WRC, sucedendo a Michel Nandan.

Adamo falou ao AutoSport sobre ralis e sobre velocidade, numa conversa breve. O responsável da marca coreana começou por explicar a sua presença em território nacional e a presença de Dani Sordo na prova.

“Estou aqui porque também sou Manager do departamento Costumer Racing e por isso o meu papel agora é um pouco mais amplo. Para mim, é importante estar aqui e dar o apoio à Hyundai Portugal. Este ano temos dois carros, com dois grandes pilotos, como o Armindo e o Bruno. É fundamental para mim mostrar que a Hyundai apoia os seus clientes e as pessoas que confiam na nossa marca. É o meu trabalho e estou feliz aqui, pois gosto muito de Portugal. “

“O Dani está aqui porque é importante, depois de tanto sem competir, ambientar-se novamente às notas, à condução, no fundo a tudo o que é inerente aos ralis. E creio que o rali de Fafe foi uma excelente oportunidade para que ele entre de novo no ritmo competitivo.”

A presença do piloto espanhol aumentou o interesse na prova, mas não há planos para que este tipo de acção seja repetida:

“Não temos planos para repetir a presença de pilotos do WRC em Portugal, mas noutros países talvez possa acontecer. E há sempre a possibilidade de escolhermos outros pilotos do nosso line up.”

Adamo fez o balanço até agora do WRC, e admitiu que queria mais. A equipa está a trabalhar arduamente para melhorar a performance do carro e assim aproximar-se dos adversários:

“Fizemos apenas dois ralis este ano, mas não posso dizer que estou 100% feliz com o nosso desempenho. Estamos a trabalhar para recuperar performance o mais rápido possível. Estamos ao nível que esperávamos, mas não quer dizer que esteja satisfeito. Não fico surpreendido que as outras equipas mostrem bons níveis de competitividade, mas esperava que estivéssemos mais próximo do nível deles e neste momento não estamos.”

Quanto aos pilotos, Adamo está contente com as prestações e não deu importância à exclusão de Andreas Mikkelsen das escolhas do rali da Córsega:

“Estou muito contente com o desempenho dos pilotos até agora. O meu trabalho é tentar escolher para cada rali os melhores pilotos, tendo em conta as suas características e creio que a decisão tomada para o rali da Córsega é a melhor para a equipa. Esta decisão não está em nada relacionada com o futuro de Mikkelsen.”

Aproveitando a presença do responsável da marca, pedimos para fazer um balanço de 2018 no WTCR, uma época marcada por sucessos:

“Na minha opinião começamos muito bem o ano, com boa performance, porque, além de termos um carro muito bom, estávamos muito bem preparados. Chegamos com quatro pilotos de topo, e por conseguinte éramos os mais rápidos. Isso criou pânico na organização da competição e criaram um BoP virado para apaziguar esse pânico e não para o equilíbrio de performances. E isso afectou a segunda parte da época em que os outros construtores se aproximaram, o que é normal, mas o BoP não foi adaptado da mesma forma. Não creio que deveríamos ter dominado, pois não é o objectivo do TCR, mas fomos muito prejudicados.”

“Espero que este ano o BoP seja gerido de forma mais confortável por parte dos organizadores, pois agora há uma visão muito mais clara da performance dos carros, com um ano de competição. Eles têm os dados e espero que neste inverno tenham avaliado qual era a verdadeira performance dos carros, para que possamos ter um 2019 muito competitivo.”

A Hyundai apresentou um quarteto de luxo para a Taça do Mundo, com o regresso de Nick Catsburg e de Augusto Farfus, tudo graças ao esforço de Adamo:

“É o meu trabalho fazer um line up forte por isso estou apenas a fazer o melhor que posso. Tenho de manter uma visão global do mercado de pilotos e ver onde podem surgir boas oportunidades, não ficando apenas pelo WTCR. O Augusto, por exemplo, tem uma vasta experiência e após o primeiro teste, percebemos que está ao nível que queríamos. Não foi surpreendente ver o resultado do teste que ele fez. Mas não podemos esquecer que do outro lado estão grande pilotos. Vai ser uma competição muito boa e para 2019, o vencedor será o piloto que conseguir ser mais regular.

A Hyundai continua a evoluir o seu carro e para 2019 o plano é simples… vencer:

“No TCR não podemos homologar nada durante três anos. O trabalho de melhoria que foi feito incidiu na afinação de suspensões e a melhor forma para gerir os pneus, que são um dos factores mais importante neste tipo de corridas.”

“Para esta época tenho de ser realista. Em teoria, temos tudo o que precisamos para vencer.”

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