Derrapagens de Álvaro Parente “a minha primeira corrida em monolugares”


Na carreira de um piloto, existem sempre muitas histórias. Umas, tristes, outras, alegres. As primeiras não podem ser lembradas nesta rubrica, pois a intenção é divertir os leitores. Mas, deixem que vos diga, também nem todas as histórias alegres podem ser partilhadas. Vocês sabem porquê – depois quem passa pela “vergonha” somos nós! Porque, é claro, nós também cometemos erros e, alguns deles são, se calhar “demasiado” caricatos. Poderia falar das vezes em que já perdi aviões e isso atrapalhou os meus planos das mais diversas maneiras. Mas não: escolhi a minha primeira corrida em monolugares.

Tinha acabado de sair dos karts e, aos 16 anos, decidi estrear-me na F3 espanhola. A equipa era a G-TEC e, antes de chegar ao Estoril, onde foi essa prova, tinha apenas dois dias de treinos. Ou seja: pouco sabia sobre conduzir um carro. Os treinos cronometrados até nem correram muito mal: fui sexto. O pior foi na volta de formação da grelha, onde fiz um pião. Fiquei bem chateado; não sabia se podia ou não recuperar posições e, assim, larguei do último lugar. Na corrida, de tão aborrecido que estava, ganhava uma posição e logo a seguir perdia-a, depois de mais um erro. Foi assim até ao final e nem me lembro em que lugar fiquei. De certeza, não foi bem classificado! Mas aprendi…

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