Elisabete Jacinto: “Foi uma etapa giríssima com umas subidas incríveis cheias de pedra, verdadeiras trialeiras…”

Apenas sete carros (6 Buggy e um Bowler) foram mais rápidos que a piloto portuguesa nesta etapa e com este resultado a piloto do Team Oleoban/MAN Portugal voltou a subir ao sexto posto absoluto da classificação conjunta carros e camiões. Uma performance notável, tendo em conta a enorme vantagem que os carros têm nas pistas marroquinas, onde as quatro primeiras etapas se disputaram.

“Foi uma etapa giríssima que em parte já tinha sido feita no ano passado, mas que na parte final tinha umas subidas incríveis cheias de pedra, verdadeiras trialeiras, que ainda agora estou para perceber como é que atirámos o camião lá para cima” destaca a piloto portuguesa, que acrescenta. “Tivemos sorte no início da etapa porque o carro que deveria partir à nossa frente não arrancou e ficámos com uma diferença de quatro minutos para o concorrente que seguia à nossa frente, o que nos permitiu fazer a primeira metade da etapa sem rasto de pó. O ritmo que estávamos a imprimir deu para, dentro do camião, fazer apostas sobre a que quilómetro apanharíamos o Tatra, o que veio a acontecer bastante cedo. Andámos atrás dele durante algum tempo, até surgir uma oportunidade e fizemos a ultrapassagem em velocidade pura, numa altura em que havia pistas paralelas e onde atingimos quase os 150 Km/h, permitidos pelo regulamento dos camiões”.

Amanhã é dia de descanso no Africa Eco Race e à beira do Atlântico, os participantes vão poder retomar as forças. Um dia dedicado a restabelecer homens e máquinas. Um descanso quebrado ao fim da tarde por uma ligação de 306 km em direção ao bivouac de Greid Lareich, não muito longe de Laayoune.

Veja o vídeo da 3ª etapa do Team Oleoban/MAN Portugal no Africa Eco Race 2011