Elisabete Jacinto em segundo no Rali de Marrocos

A primeira etapa do Rali de Marrocos correu bem entre as hostes lusas. Hélder Rodrigues (Honda), venceu a especial de abertura da prova, enquanto Paulo Gonçalves (Husqvarna) foi quinto classificado, a 13m36s do seu compatriota. Nos Camiões, Elisabete Jacinto foi segunda classificada na etapa, cerca de meia hora atrás de De Rooy (Iveco) e é 11ª na classificação da categoria conjunta auto/camião. Nos autos a etapa foi ganha por Guilherme Spinelli (Mitsubishi), 21 segundos na frente de Krzysztof Holowczyc (MINI) e 1m40s face ao Buggy Chevrolet de Eric Vigouroux. Paulo Ferreira (Nissan) foi 29º da geral.

“Esta primeira etapa foi muito positiva. Fizemos uma especial sem problemas e agora temos que trabalhar para manter o segundo lugar. Estamos contentes com a prestação de porque correu tudo como esperávamos. A navegação foi muito dura, no entanto, o José Marques conseguiu manter-se à altura do desafio e fizemos uma etapa muito fluida”, revelou Elisabete Jacinto no final da especial.

O Team Oleoban/MAN Portugal vai competir contra equipas e pilotos muito competentes sendo os principais opositores da equipa lusa o Team De Rooy, que conta com os pilotos Gérard De Rooy e Massimo Biasion (o italiano ex-campeão de ralis e vencedor da última edição) e ainda o Team X-Dakar e Hans Bekx.

No entanto, apesar da forte concorrência, Elisabete Jacinto aponta para um lugar de pódio no final do rali: “Esta competição vai ser bastante dura. Estão inscritos pilotos e equipas muito fortes, que têm camiões muito bem preparados, mais leves e bastante mais potentes que o nosso. Logo, à partida, estas equipas contam com alguma vantagem sobre nós. Sei que vai ser uma prova muito disputada, mas vamos manter a concentração para cumprir o objetivo principal”, refere a piloto lusa.”, referiu Elisabete Jacinto.

Entretanto, paralelamente à corrida, o fotógrafo português Jorge Cunha, da AIFA, viu-se envolvido num incidente donde saiu com um… pé torcido. Um dos concorrentes perdeu o controlo do seu carro e quase acertou no Jorge Cunha, que na fuga acabou por torcer o pé. Aqui fica a justificação no seu Facebook: “Meus caros, falso alarme, realmente fui atropelado pela roda de um “anormal” que achou que eu estava a mais, porque veio completamente a direito a um carro de médicos que estava ao meu lado a assistir, um motard. Estou ótimo, apenas com um entorse no. Os médicos dizem que não há grande problema…”