Dakar 2020 foi apresentado

Por a 20 Novembro 2019 12:29

O percurso da 42ª edição do Dakar, que terá início em Jeddah a 5 de Janeiro de 2020, terminando 12 etapas mais tarde em Qiddiyah, perto da capital da Arábia Saudita, Riade, foi anunciado esta manhã em Paris. Com uma distância total próxima dos 7.900 km, os concorrentes irão disputar mais de 5.000 km de etapas especiais. Além de descobrir as dunas da Arábia Saudita, que surgirão na segunda metade do rali, na fase inicial as equipas irão competir num labirinto de pistas onde a navegação será essencial.

A mudança de continente, virá com mudanças de regras, que pretende reaproximar os concorrentes aos princípios dos fundadores do todo o terreno, uma disciplina que permite aos amadores lutar com os profissionais. Os novos roadbooks e as novas etapas maratona ajudarão a reduzir as diferenças. A lista oficial de inscritos do Dakar 2020 inclui 351 autos (face a 334 em 2019): 170 motos e quads, 134 autos e SSV e 47 camiões.

Jeddah! No próximo dia 5 de Janeiro, a segunda maior cidade da Arábia Saudita será o ponto de partida do Dakar, e significará, mais importante ainda, a entrada imediata nas dificuldades do rali. O primeiro terço da prova irá testar as habilidades de navegação das equipas. As escolhas de direção serão decisivas devido à multitude de pistas. Perto do Mar Vermelho ou da fronteira com a Jordânia, realizam-se etapas em torno de Neom, de seguida os concorrentes seguem para Al Ula, e terão de ser os navegadores a escolher bem o caminho.

Com a areia a surgir cada vez mais, o percurso irá colocar grandes desafios nas dunas entre Ha’il e a capital Riade, onde terá lugar um dia de descanso. O rali vai continuar a intensificar-se com a descoberta do vasto ‘Empty Quarter’, a parte completamente desértica do território saudita, onde as importantes etapas de Shubaytah e Haradh serão realizadas. Mas a classificação geral não estará necessariamente definida antes da fase final de Qiddiyah, onde a navegação pode trair até mesmo os melhores.

Nestas regiões inexploradas da Arábia Saudita, parece ter havido um desejo de reequilibrar os parâmetros em favor dos concorrentes amadores ou menos profissionais, se preferir. Novos roadbooks com códigos de cores serão distribuídos apenas poucos minutos antes do início do setor cronometrado, em várias etapas (não todas) para privar precisamente os concorrentes com as maiores equipas de terem uma vantagem competitiva.

Equipas com grandes estruturas estudavam o percurso ao detalhe, e ofereciam de imediato às suas equipas alternativas válidas, que lhes poupavam problemas. Vamos esperar por mais detalhe para perceber como será em 2020.

Da mesma forma, a introdução de uma etapa ‘Super Maratona’ para motos e quads, onde serão permitidos apenas 10 minutos de trabalho nas máquinas, o que irá tornar crucial a boa gestão dos veículos, bem como a mais tradicional etapa de maratona (imposta a todos os veículos) que terminará no dia anterior à chegada. De forma a permitir que os menos experientes continuem o seu processo de aprendizagem, será atribuído um ‘joker’ (em todas as categorias) aos concorrentes forçados a retirar-se cedo da prova. Poderão voltar a participar no rali e entrar na classificação. Denomina-se ‘Experiência Dakar’.

A prova parece ter sido bem acolhida pelos concorrentes do Dakar, já que estão inscritos 351 veículos na Arábia Saudita, o que representa um aumento de 5% desde o que se viu o ano passado no arranque da capital peruana de Lima, em janeiro passado. Embora a proporção de participantes sul-americanos tenha logicamente diminuído, ainda assim há 42 veículos representando a América do Sul na lista. Existiam apenas 12 na última edição africana em 2007! Pelo menos para já, é uma boa herança os 11 anos de Dakar na América do Sul.

Entre os 557 concorrentes inscritos, 53 nacionalidades estão representadas, com domínio da ‘delegação’ francesa (258), seguido pela Espanha (77) e Holanda (53). O aumento mais significativo é, naturalmente, do país anfitrião, Arábia Saudita que será representado por 18 equipas (13 pilotos e 5 navegadores), sendo o mais destacado Yazeed Al-Rahji, que deverá lutar pela vitória num Toyota Hilux 4×4. O melhor motociclista saudita inscrito no Dakar, Michal Alghuneim, também ganhará a atenção de seus conterrâneos. E finalmente, 13 mulheres estão inscritas para o Dakar 2020, incluindo o tandem feminino de Camelia Liparoti e Annett Fischer.

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