Baja TT Idanha-a-Nova: declarações após 1SS

Findo o primeiro setor seletivo da Baja TT de Idanha-Nova, a dupla Miguel Barbosa/Mário Castro lidera o T1, aos comandos do seu Mitsubishi Racing Lancer.  Já no T2 Alexandro Franco e Rui Franco, em Nissan Navarra, estão na frente, eles que ocupam o 11º lugar da geral, enquanto o T8 é comandado pelo 12º classificado, César Sequeira, navegado ela sua filha Tânia Sequeira, em Toyota Land Cruiser.

No primeiro setor seletivo destaque para as duas Toyota Hilux que ficaram fora de prova. Rómulo Branco foi ‘obrigado’ a abandonar, após ficar sem pressão na bomba de gasolina, enquanto o piloto Alejandro Martins capotou quatro vezes a sua Toyota Hilux ao quilómetro 55, ficando voltada de rodas para o ar. Outro dos pontos a salientar é o muito pó ao longo desta parte da manhã, facto que dificultou a concretização do percurso e motivou queixas por parte de alguns pilotos.

Após os 175.79 km da manhã, saiba o que disseram os pilotos:

Nuno Matos (T1): “Estamos muito bem, a rodar bem, sem problemas. Temos apenas um problema na direção assistida. Nos ganchos, a baixa rotação, ficamos sem direção assistida. Quanto à  temperatura, está excelente, estamos a tentar evoluir e a ganhar ritmo gradualmente.”

Rui Sousa (T1): “Motor perdeu força, nãoi puxa. Partimos um tirante da suspensão, da roda traseira esquerda, fiamos com ela a oscilar.”

Mário Castro (co-piloto Miguel Barbosa) (T1): “Viemos numa toada calma, a controlar, e estamos com cerca de cinco minutos de diferença para o segundo lugar.”

José Mendes (T1): “Correu mal. Viemos a partir do quilómetro 40 no pó do Mazda CX5 proto do Bruno Oliveira e Vânia Paim, perdemos muito tempo por isso. Deviamos partir pela ordem da classificação.”

Giancarlo Mammoli (T1): “O carro está bom, já o setor seletivo foi difícil, com muito pó, o que não nos permitia ultrapassar os outros concorrentes. Devido a isso, tivemos de baixar o ritmo, porque era difícil ultrapassar. Quanto ao nosso objetivo é levar o carro até ao fim.”

Nuno Tordo (T2): “Furámos, sentimos algumas dificuldades a mudar a roda e por isso acabamos por perder algum tempo e sermos ultrapassados por alguns concorrentes.”

Alexandre Franco (T2): “Correu bem, e viemos a defender bastante. A nossa luta é pelo campeonato, não pela corrida. Não vou dizer que não queremos ganhar, mas estamos a ser cautelosos, porque queremos chegar ao fim. O objetivo é ficar à frente dos nossos principais adversários e estamos a conseguir.”

César Sequeira (T8): “Viemos cerca de 40/50 quilómetros no pó, e, devido a isso, parámos mais de 10 vezes. Deviam fazer aqui como em Portalegre, haver um sentinelan a funcionar para ‘apitarmos’ e os pilotos mais lentos deixarem-nos passar. Por outro lado, dizemos 30 km sem embraiagem. Agora vamos ver da parte da tarde.”

Etelvino Carvalho (Desafio Total Mazda): “Estamos sem direção assistida e dei um jeito, estou com algumas dores no pescoço.”