WRC: Novo Construtor? Talvez, só em 2024…

Por a 18 Junho 2021 15:05

O Mundial de Ralis continua a ‘patinar’ na busca por mais construtores. Depois da saída da Citroën, no fim de 2019, somente a Ford, Hyundai e Toyota ficaram a fazer as despesas do campeonato, e apesar de muitos rumores, Subaru e Mitsubishi incluídas, tudo deve ficar imutável pelo menos até 2024. 

Provavelmente, e se nada piorar ainda mais até lá, só nessa altura um novo construtor – fala-se num chinês, que muitos dizem ser a Lynk&Co – deverá entrar na competição, mas continua a ser preocupante a dificuldade da FIA conseguir manter o espetáculo que os carros dão nos troços, e ao mesmo tempo baixar os custos da competição. É óbvio que 2020 e 2021 são anos complicados para os construtores, não só devido à transição para a eletrificação das suas gamas, como para a brutal queda nas vendas de carros novos, mas quando se compara o WRC com as restantes principais competições a diferença é muito grande.

Na Fórmula 1 há 10 equipas, foram feitos cortes orçamentais e as coisas parecem estar calmas a esse nível. No WEC, em 2022 espera-se a Alpine, Peugeot, Toyota, Acura, Porsche, Audi e BMW, ao mais alto nível. Sete construtores.

No Todo o Terreno, o novo Mundial de TT terá para já a Mini, Toyota, Ford e a Audi, para além da BRX Prodrive, que funciona como um construtor.

A Fórmula E tem confirmada para 2022 a Mahindra, DS Automobiles, Porsche, Nissan, NIO, Jaguar, com a Mercedes e McLaren apalavradas. No WTCR: Hyundai, Honda, Lynk&Co, Audi, Cupra.

Todos estão melhor que o WRC.

O Diretor de Ralis da FIA, Yves Matton, disse agora ao Autosport inglês não esperar uma nova marca antes de 2024, na melhor das hipóteses. Os novos regulamentos Rally1 começam em 2022, as três marcas presentes há muito desenvolvem os seus carros, e apesar de Matton ter dito que há vários fabricantes de automóveis a pedir detalhes e a avaliar o novo pacote de regras para o futuro, Matton não espera ninguém até 2024, e insiste que sem os novos regulamentos de Rally1 híbridos, o WRC arriscava perder a Ford, Hyundai e Toyota: “Há construtores à procura de compreender como é que estes novos carros se poderiam encaixar no seu plano de marketing. O facto de se manterem em contacto com a categoria mostra que há algum interesse. Se há interesse, há esperança para mim”, disse.

Vamos ver o que acontece, mas ao contrário do que parece, com uma enorme legião de adeptos pelo mundo, as marcas entendem que o custo/retorno dado pelo WRC é menor que nos restantes exemplos.

Era bom olhar para esta questão porque o Todo o Terreno, que depende essencialmente de um evento, o Dakar, tem quatro construtores ‘e meio’, o WEC, sete, a Fórmula E, seis ou oito em 2022, e o WTCR, cinco. Alguma coisa estão a fazer melhor que o WRC…

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