Ninguém alcança Ott Tanak
Andreas Mikkelsen admitiu no final da especial anterior. “É humanamente impossível bater o Tanak aqui.” E na 12ª especial isso voltou a verificar-se. O norueguês andou a fundo. Assumiu “grandes riscos” porque quer ganhar. Mas não foi suficiente. O piloto do Ford Fiesta WRC voltou a ser o mais forte. Desta vez, ganhou 2,1 segundos e ampliou a vantagem para 13 segundos. Hayden Paddon voltou a ser o terceiro. Perdeu 4,7s e está a 19,1s. “Uma especial difícil com pneus macios. Movem-se demais desde o início”, contou o piloto da Hyundai.
Muito chateados estavam Thierry Neuville e Sébastien Ogier. Mas por razões diferentes. O belga partiu a alavanca da caixa de velocidades e perdeu 7,4s. Mesmo assim, consolidou o quarto posto, embora esteja já a 35,3s de Tanak. O campeão do mundo diz que abrir a estrada nesta classificativa “foi um desastre”. O tempo comprova-o. Cedeu 19 segundos. Entre os WRC, só Lorenzo Bertelli, Valery Gorban, Henning Solberg e Yazeed Al Rajhi ficaram atrás, o que é revelador da impotência do francês.
No duelo Lefebvre/Breen, o francês levou a melhor. E logo por cinco segundos. Depois de estarem empatados, agora é uma mão cheia de os segundos que os separa com o jovem gaulês em sétimo, a 6,3s de Latvala.
No WRC2, Teemu Suninen garante que está com “mais ritmo do que na especial anterior” mas o seu objectivo “é gerir a vantagem e manter a liderança”. Contudo, voltou a perder tempo para Esapekka Lappi. Cedeu 0,6s e tem o finlandês da Skoda a apenas 1,8s. À margem deste duelo, Elfyn Evans voltou a ser o mais rápido e encurtou a diferença para os dois primeiros. Ainda assim, está a 14,4s de Lappi. O piloto da M-Sport não concretizou mas explica que a equipa encontrou algo na assistência de ontem à noite que lhe permite ser mais competitivo.
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Parece que este ano a FIA finalmente consegue que as regras de ordem de partida impeçam Ogier de vencer, mas parece que ter um VW já não facilita muito as coisas…