Mundial de Ralis: Adeus Grupos, 1,2,3,4,5, B, A e WRC, olá Rally1…

Por a 24 Novembro 2021 11:49

Terminada que está a era dos World Rally Car, que durava desde 1997, com alterações pelo meio, os olhos estão agora postos nos novos Rally1, os primeiros carros de ralis híbridos da história. Em baixo, os mais recentes testes das novas máquinas, mas antes, recordamos o que foi a evolução técnica dos carros de ralis até aqui, desde a passagem dos Grupos 1 a 5 para os Grupos B.

Em 1982, uma nova homologação de grupos através do Apêndice J das regras técnicas da FISA, substituiu os grupos de homologação 1 a 5 por novos grupos alfabéticos A, B e N. Pelo meio, os ‘monstruosos’ Grupos B de 1986.

Em 1987, os Grupos B e S são proibidos após as tragédias de 1986, a partir de 1 de Janeiro de 1987, excepto no caso de alguns carros menos potentes. A partir daí só Grupos A, que foram evoluindo muito ao longo dos anos, ao ponto de, apesar do aparecimento dos WRC em 1997, ser um Grupo A (Mitsubishi) a assegurar os títulos.

Como se percebe, em 1997 é introduzida uma forma alternativa de preparar e homologar o carro de Grupo A.

O fabricante já não precisava de produzir um carro turbo 4WD para homologar o automóvel A8, turbo e sistema 4WD podia ser adicionado a qualquer modelo, produzido em quantidades suficientes.

A Mitsubishi foi evoluindo o seu Lancer, outras marcas criaram WRC de raiz.

Em 2011, novos World Rally Cars. Baseado nos Super 2000 e Grupo N, equipados com um kit suplementar, que incluiu a adição de turbo e asa traseira. Os novos regulamentos de motores 1600cc chegou ao WRC, o diâmetro do restritor do turbo foi reduzido para 33mm (era 34mm). Os WRC 1600 foram evoluindo, e seis anos depois, novo grande salto de performance, com o restritor do turbo aumentado para 36 mm (era 33mm), o peso mínimo reduzido (em 25 quilogramas) para 1175 kg (era de 1200 kg), houve alterações de dimensões da carroçaria e introduzida muita aerodinâmica. São estes os WRC que agora terminaram o seu ciclo de vida.

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christopher-shean
christopher-shean
2 anos atrás

Eu comecei nos ralis em ’82 (Desisti no Rallye do Algarve – Europeu – nesse mesmo ano…) mas consegui participar com poucos “meios” e patrocínios: esse é o problema de hoje; os ralis tornaram-se, desnecessariamente a meu ver, num desporto de elite. Porquê? Não tenho paciência para agora aqui explicar, mas muitos aqui sabem! É claro que admito que os custos para uma participação “minima” hoje em dia são relativamente superiores mas não justifica provas tão pequenas, caríssimas e com poucos inscritos. Saudades dos Grupos / Classes mais simples e da ausência de homologações abusivas!

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