Open de Ralis chega a meio

O Campeonato Open de Ralis vê disputar-se este fim-de-semana a sexta jornada da época, o Rali Vila Verde, prova que marca um ponto final na época de asfalto e, ao mesmo tempo, dá início à segunda metade da temporada.

Com a organização a cargo do Clube Automóvel do Minho, o rali promete animadas lutas. Pedro Peres continua, como tem feito desde o início do ano, na frente da classificação e desta feita, nem mesmo que fique a zeros a perderá já que Luís Mota apresenta uma diferença pontual superior aos pontos de um triunfo.

Se a isto juntarmos o domínio que Peres tem apresentado (soma quatro triunfos em asfalto e um segundo posto em terra) torna-se fácil antever que as principais atenções se centrarão noutras lutas, ainda para mais quando as posições seguintes na tabela pontual estão longe de seguras.

Mota dispõem apenas de dois pontos de margem para o “Clássico” Rui Azevedo e isto apenas porque o piloto não alinhou no Rali de Góis, prova que não faz parte do Calendário do Campeonato Nacional de Clássicos – Ralis. Uma diferença que não permite erros, principalmente tendo em conta que Azevedo foi o crónico segundo em todas as rondas em que alinhou até ao momento.

Outra luta de interesse promete ser a que envolve os pilotos do quinto ao oitavo postos da classificação. Com um total de três pontos entre si, João Ruivo, Jorge Areia, Aníbal Pereira e António Segurado terão sempre de prestar muita atenção aos andamentos de cada um.

Rui Azevedo é o homem a bater nos Clássicos

Em termos de Nacional de Clássicos de Ralis Rui Azevedo apresenta-se como o homem a bater. Mas com 20 pontos de margem na liderança da classificação, a verdade é que levar a melhor sobre o piloto servirá apenas de motivação e alguma redução dessa mesma margem, já que a liderança nunca lhe será roubada.

Mas se é esta a situação para a primeira posição, o mesmo não se pode dizer em relação ao segundo posto. Jorge Areia, com 18 pontos, está impedido de errar uma vez que António Segurado segue-o colado com menos um ponto. Uma contenda que promete muita emoção, pois os dois apresentam conjunto de resultados muito similar. Outra disputa que promete muito interesse é a que respeita à quarta posição, com nada mais, nada menos que seis pilotos separados por apenas quatro pontos. Joaquim Santos lidera o grupo que conta ainda com Tiago Raposo Magalhães, Frederico Ferreira, Aníbal Rolo, Paulo Azevedo e Fernando Rodrigues, sendo que estes dois últimos se encontram empatados com oito pontos.

Por categorias, José Pedroso apresenta-se como o líder nos 71, mas os três pontos de margem para Tiago Raposo Magalhães fazem com que a troca de posições seja uma forte possibilidade. Principalmente se se tiver em conta que o segundo posto de Raposo Magalhães se deve ao nulo em Vila Nova de Cerveira e que o piloto triunfou nas restantes três provas.

Quanto aos Clássicos 76 Rui Azevedo é, como seria de esperar atendendo aos resultados à geral, o líder destacado da tabela. Com mais 31 pontos que António Segurado a liderança jamais será posta em casa nesta jornada. Enquanto isso, Segurado apresenta-se relativamente tranquilo na segunda posição, o mesmo não se podendo já dizer de Jaime Igreja, em terceiro, com apenas mais três pontos que o quarto classificado Vítor Torres.

Nos mais recentes Clássico 80 a matemática deixa antever disputa pela liderança e não só. Jorge Areia apresenta-se na frente com mais oito pontos que Frederico Ferreira, enquanto este leva igual vantagem para o terceiro, Joaquim Santos. Uma margem de que Santos já não goza para Aníbal Rolo (que tem menos seis pontos), se bem que este deverá ter de se preocupar mais com Fernando Rodrigues que o segue com menos dois pontos.

Em termos de Campeonato Nacional FPAK de Ralis Juniores a continuidade da suspensão do líder da classificação Pedro Raimundo, bem como a ausência do terceiro classificado Tiago Magalhães, fazem com que as atenções se centrem, principalmente em Filipe Teixeira, segundo da tabela mas sem possibilidades de ascender à liderança, e Isaac Portela, que tem na prova do Clube Automóvel do Minho boas possibilidades de ascender do quarto ao terceiro posto da classificação.

De referir ainda que a jornada competitiva do CAM é também pontuável para o Regional Norte de Ralis, campeonato onde a liderança está a cargo de Alfredo Magalhães. António Oliveira, segundo classificado, pode muito bem almejar a subida ao primeiro posto, não fosse a diferença entre ambos de 19 pontos. Contudo, para que tal seja possível, o Magalhães terá de ter um desaire na prova. A ter em atenção a luta pela terceira posição com Hélder Ribeiro a apresentar uma vantagem de três pontos Pedro Peres ao início daquela que é a quinta das sete jornadas da temporada.

A prova do CAM, que conta com um recorde de 73 inscritos (o mais alto número de participantes numa prova de estrada este ano) será composta por um total de 162,03 km, dos quais 69,22 serão disputados contra o cronómetro ao longo de nove Especiais a realizar no dia 30 de Junho, excepção feita à Super Especial que se disputa na noite de 29 no centro de Vila Verde.