Fábio Caseiro, o primeiro de uma nova era

Outrora uma plataforma de inegável sucesso para ascensão à principal categoria dos ralis nacionais, o Campenato de Iniciados de Ralis renasceu com uma das bandeiras da FPAK para 2015, tendo-se estreado precisamente em Guimarães. Mas esta primeira ronda da competição ficou bem longe dos tempos áureos desta disciplina de acesso para voos mais altos nos ralis concentrando apenas quatro pilotos. Justificações? A elevada e concorrencial oferta de competições dentro dos ralis, os preços elevados das inscrições e o facto das provas terem a mesma extensão do que um rali do Nacional, poderão ser apenas algumas situações que urge repensar para que campeonato possa ganhar outro ‘colorido’.

Para já, os poucos pilotos que apostaram nesta variante dos ralis (e que não podem ter mais do que 25 anos ou ter tido resultados relevantes no passado) mostraram alguma ‘fibra’, com Fábio Caseiro, David Brites e Pedro Lago Vieira a destacarem-se. Num rali com mais de 120 km cronometrados, acabou por ser Caseiro a juntar o seu nome ao quadro de honra desta competição, impondo o Citroën Saxo apesar de ter terminado o rali a gerir o andamento devido a problemas de travões dianteiros, após ter sido mais rápido em oito dos 12 troços. Pedro Lago Vieira começou por ser, no Renault Twingo RS, o seu principal adversário, mas logo que desistiu, na segunda especial, foi David Brites quem, com o Peugeot 206 GTI, se tornou a principal ‘dor de cabeça’ para Caseiro, sem, todavia, o conseguir desalojar da liderança, mesmo vencendo quatro especiais. Com a desistência do Twing RS, Ricardo Sousa não teve problemas em ocupar o terceiro e último posto final, juntando à vitória no Challenge DS3 R1 o pódio nos ‘Iniciados’ e a vitória entre os RC5.