CPR, Rali Açores: E se Ricardo Moura ’embala’?

Por a 18 Março 2018 15:05

A próxima prova do Campeonato de Portugal de Ralis, o Azores Airlines Rallye, pode ter o condão de fazer como que uma espécie de hiato na luta pela principal competição portuguesa de ralis… ou talvez não.

Não será novidade para ninguém dizer que Ricardo Moura e Bruno Magalhães serão os pilotos com maiores probabilidades de vencer não só à geral como, logicamente, a prova reservada ao CPR. Mas num caso e noutro, há dúvidas quanto ao futuro, no caso de Magalhães, se puder, prossegue no Europeu, e um eventual triunfo apenas retira a possibilidade de um qualquer outro somar o máximo dos pontos e no caso de Moura, se vencer, fica por se saber se continua ou pára o CPR ali mesmo. Parar de correr no CPR este ano depois de vencer as duas primeiras provas é um cenário possível, mas que só Ricardo Moura pode ‘responder’. Duma maneira, e doutra…

Depois da excelente prova de Fafe, o Campeonato de Portugal de Ralis prossegue nos Açores, evento em que alguns dos maiores protagonistas do campeonato nacional optaram por deixar de fora das suas ‘contas’, já que no CPR, das nove provas, os pilotos só podem pontuar em oito, e dessas ainda têm de ‘deitar fora’ um resultado.

Por isso, e sabendo que nos Açores marcam presença dois pilotos como Bruno Magalhães, vencedor do rali do ano passado, e Ricardo Moura, piloto local com quem tem sempre de se contar na luta pelo triunfo a geral, as probabilidades de alcançar melhores resultados é menor em S. Miguel e também (mas não só) por isso, Miguel Barbosa, Pedro Meireles e Armindo Araújo não vão aos Açores. João Barros já tinha avisado que só faria algumas provas este ano.

Assim, e na luta pelos pontos do CPR, para além de Magalhães e Moura estarão ainda Carlos Vieira, Campeão em título, Ricardo Teodósio, José Pedro Fontes, isto para falar só dos que provavelmente mais se vão destacar e a esta lista temos que incluir Bernardo Sousa, que regressa aos ralis para competir no campeonato açoriano, e logo na sua prova mais importante, que conta para três competições, ERC, CPR e CRA. Ainda que o seu ritmo não seja o ideal, Sousa anda muito bem nos Açores e pode surpreender.

Destaque também para Aloísio Monteiro que começa no Açores a sua aventura europeia, com um Skoda Fabia R5 da ARC. De resto, para os ‘melhores’ lugares no CPR, pdoemos ainda contar com Manuel Castro, Joaquim Alves, Diogo Salvi, António Dias, Nuno Cardoso, sendo que o jovem Pedro Almeida se estreia com o Ford Fiesta R5 ex-Ricardo Moura.

Tudo isto nos diz que a prova açoriana tem tudo para haver grande luta no CPR, mas vai haver muitas questões importantes para responder.

Recuando um pouco, o Rallye Serras de Fafe foi uma bela abertura de CPR. Uma prova que deixou claro que pode haver seis pilotos a lutar pelo título de ralis este ano.

Depois da exibição que fez em Fafe, e que nós já esperávamos, e a que provavelmente vai fazer nos Açores, era interessante que Ricardo Moura pudesse continuar, mas não é essa a perspetiva do açoriano, o que é pena.

Mas mesmo que Moura não faça mais provas do CPR para além do Azores Airlines, o campeonato não vai ter falta de candidatos ao título, pois pelo que se viu em Fafe, e depois dos naturais e ainda necessários ajustes, continuarão reunidos os condimentos para um belo CPR.

Neste contexto, e tal como Miguel Barbosa disse na sua antevisão do campeonato, há que contar com ele, e essa é uma bela conclusão que se tirou em Fafe. Optou por não ir aos Açores, uma prova onde lhe seria quase impossível dar a mesma luta que deu a Ricardo Moura em Fafe.

De resto, de José Pedro Fontes ficámos a saber que precisa ainda de algum tempo para voltar ao ‘seu normal’ – herdou um pódio em Fafe. Com o novo Citroën C3 R5 no Rali de Portugal pode passar a ter armas ainda melhores. Será curioso perceber como vai andar nos Açores.

Pedro Meireles teve em Fafe um resultado melhor que a exibição, mas foi ‘vítima’ de um erro da organização, não pela penalização em si, que é factual,

mas sim pelo atraso na sua divulgação e esse foi um dos baixos da prova de Fafe. Não vai aos Açores, uma prova que é cara, e embora ele não o admita, pensamos que já está de olho no novo Volkswagen Polo R5. Sabemos que um vem para Portugal, deverá ser para Meireles, mas ele não confirma nem desmente…

Os homens do Team Hyundai Portugal, as duplas Armindo Araújo/Luis Ramalho e Carlos Vieira/Jorge Carvalho, tiveram problemas vários com os seus Hyundai i20 R5 em Fafe, mas não vai demorar muito a que tudo lhes permita explanarem melhor o que em Fafe apenas mostraram a espaços.

Armindo Araújo não vai aos Açores, e por isso tem mais tempo para preparar melhor as provas seguintes. Numa prova com tantos e tão obns adversários, foi uma decisão muito inteligente, pois era, neste momento, claramente uma prova em que seria mais difícil mostrar serviço. A seguir vem aí Mortágua e o Rali de Portugal…

Nas provas que João Barros e Jorge Henriques fizerem, terá que se contar com eles para as lutas na frente e também a dupla Ricardo Teodósio/José

Teixeira deixou claro que, sem azares ou contratempos mecânicos no Skoda Fabia R5, vai andar na luta. Nos Açores, Teodósio tem boas condições para fazer um bom resultado.

Joaquim Alves, Elias Barros, Diogo Salvi e Manuel Castro não terminaram em Fafe, mas são claramente um conjunto de pilotos que são uma boa mais valia para a competição. Houve também um conjunto de pilotos estreantes aos comandos de R5, que naturalmente irão precisar de um período de adaptação para melhorarem as suas prestações, mas isso faz parte do ‘jogo’.

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