Rali Terras d’Aboboreira, PE9: Vitória de José Pedro Fontes

Por a 7 Setembro 2019 15:58

José Pedro Fontes/Inês Ponte (Citroën C3 R5) venceram o Rali Terras d’Aboboreira, um triunfo que surge depois de uma temporada em crescendo, com a dupla a chegar à ambicionada vitória depois do segundo lugar na Madeira.

Um triunfo conseguido com muita garra e depois duma prova disputada ao décimo de segundo. No segundo dia de prova, para onde entraram a 1.6s dos líderes, Bruno Magalhães/Hugo Magalhães (Hyundai i20 R5), Fontes chegou ao comando na quinta especial para não mais o largar.

Apesar do título continuar muito complicado, matematicamente ainda é possível.

Segundo lugar para Bruno Magalhães/Hugo Magalhães (Hyundai i20 R5) que terminaram a prova a 14.9s dos vencedores, depois de terem entrado para o dia de hoje, 1.6s na frente. A dupla do Citroën foi mais forte, e quando Bruno Magalhães percebeu que teria que arriscar demasiado para recuperar e depois de Armindo Araújo/Luís Ramalho (Hyundai I20 R5) terem ficado pelo caminho, o piloto da Hyundai percebeu que o segundo lugar seria uma boa operação de campeonato, pois coloca-o a cerca de cinco pontos do líder da competição, Ricardo Teodósio.

João Barros/António Costa (Skoda Fabia R5) nunca tiveram andamento para a luta pelos lugares da frente, mas foram premiados com um lugar no pódios, depois dos abandonos de Armindo Araújo e Miguel Barbosa.

Armindo Araújo/Luís Ramalho (Hyundai I20 R5) desistiram na sexta especial quando eram terceiro da geral a 3.6s de Bruno Magalhães. Araújo começou o rali em terceiro, não conseguiu acompanhar o ritmo inicial de Fontes e Magalhães, mas no início do segundo dia atacou, venceu um troço e aproximou-se do segundo lugar de Magalhães, abandonando na sequência de um furo e de um toque ligeiro que danificou a suspensão. Só o furo seria suficiente para perder muito tempo, mas o incidente tornou-se ainda pior.

Nas contas do campeonato, Araújo cai para terceiro atrás de Teodósio e Magalhães, e os cerca de 15 pontos a que fica do líder não serão fáceis de recuperar em duas provas. Mas tudo está ainda em aberto.

Ricardo Teodósio/José Teixeira (Skoda Fabia R5) escolheu esta prova para não pontuar para o CPR, mas ainda assim marcou presença, aproveitando para testar, mostrando que os tempos de lutar com armas desiguais para os adversários já lá vão e neste rali preparou da melhor forma as duas últimas provas que vão ser absolutamente decisivas.

O algarvio viu Armindo Araújo ficar pelo caminho, o piloto que mais pontos somou, fontes, está longe no campeonato, tendo sido apenas o segundo lugar de Magalhães a complicar-lhe as contas.

À entrada dos dois últimos ralis, Teodósio passa a dispor de cerca de 5 pontos de avanço para Magalhães, com Araújo 15 pontos mais atrás. Em condições normais serão estes três pilotos a lutar pelo ceptro.

Miguel Barbosa/Jorge Carvalho (Skoda Fabia R5) estiveram azarados, e tal como nos Açores, desistiram devido a acidente. Juntando o contratempo mecânico que tiveram no Rali de Portugal, estão realisticamente afastados do título que ainda era possível à entrada desta prova.

Deram boa luta, começaram em quarto e foi nessa posição que ficaram pelo caminho devido a acidente.

Paulo Meireles (Hyundai i20 R5) fez uma prova regular, terminando no quinto lugar, na frente de Pedro Almeida (Škoda Fabia R5) que esteve abaixo do que já lhe vimos fazer. Luis Rego Jr. (Ford Fiesta R5) terminou em sétimo, numa prova que desconhecia por completo, e que mostra bem a diferença do que faz no Rali dos Açores face ao que consegue fazer numa prova continental que não conhece.

Manuel Castro foi oitavo com o seu Hyundai i20 R5, terminando na frente do vencedor da Peugeot Rally Cup Ibérica, Daniel Berdomás, que dominou o troféu luso-espanhol.

Depois dos azares de Hugo Lopes e Paulo Neto, Gil Antunes e Diogo Correia (Renault Clio R.S. R3T) venceram os duas rodas motrizes do CPR.

No campeonato, Ricardo Teodósio mantém os mesmo 119,18, agora com cerca de 15 pontos de avanço para Bruno Magalhães. Armindo Araújo soma agora 105 com o triunfo que somou num troço, e José Pedro Fontes dá um bom salto, fica com 88 pontos, ainda longe da frente.

Com Miguel Barbosa com 70,82 pontos, as contas do títulos estão reservadas, em termos realistas a três pilotos, e com duas provas pela frente, mais uma vez tudo aponta que a questão só se decida no Algarve, tal como tem vindo a suceder nos últimos anos.

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