GP Mónaco F1: “Um fim de semana de muitas exigências” para Romain Grosjean

Em vésperas da mais icónica prova do campeonato, os pilotos da Haas estão otimistas, cientes de que o Principado representa os seus próprios desafios, num condensado de curvas, subidas e descidas ao longo de um perímetro de apenas 3,337 km, que durante a corrida serão percorridos 78 vezes, exigindo muita concentração e forma física por parte dos pilotos.

“O Mónaco é especial para mim porque se trata de minha corrida em casa. Estamos à beira de França e há sempre muita gente, muitos fãs. Claro que também especial por causa do glamour do Monaco”, reconhece Romain Grosjean. “Toda a gente conhece o Mónaco e toda a gente quer ali estar. A pista é um enorme desafio e um longo fim de semana com muitas exigências, mas no final é um espetáculo muito bonito”, considera o piloto francês. Para Grosjean trata-se também da oportunidade na época de ter a família e os amigos por perto: “A minha mulher e o meu pai vêm ao Mónaco, o que é ótimo. Claro que vão estar muitos fãs franceses neste grande prémio, o que é muito bom. É por isso que estou ansioso por isso. Mónaco é especial e não guiamos na sexta-feira, o que significa que é um dia afastado na pista, mas onde temos pelo menos uma reunião”.

Para Kevin Magnussen a prova monegasca também tem um significado muito especial, além de que “é uma das pistas mais interessantes de correr, desafiadora, especialmente com este novo e rápido carro”. O dinamarquês não tem dúvidas que este ano aprova “vai ser ainda divertida”, mas também está ciente de que neste traçado urbano tem outros desafios. “O carro comporta-se de forma diferente e há mais aderência, especialmente em curvas de alta velocidade. Não nos devemos esquecer que apesar de se tratarem de ruas estamos a bordos de carros de corrida e tudo tem de estar bem com ele”, sublinha. “A corrida é muito complicada e é quase impossível ultrapassar. Podemos apenas ganhar posição quando o tipo à nossa frente cometer um grande erro. Pelo menos com estes carros penso que vai ser um pouco dessa forma. A qualificação continua a ser muito importante”, remata o dinamarquês.