Equipas de F1 querem limitar pilotos a três motores por ano

Prolongando a sua obsessão com o controlo e redução dos custos, as equipas de Fórmula 1 querem agora limitar os pilotos à utilização de três motores por ano a partir de 2018. Reunidos para discutir as mudanças ao regulamento das unidades motrizes, os construtores acreditam que a melhor forma de reduzir custos e contribuir para a convergência da performance passa por reduzir o número de motores utilizados por época.

Os rumores indicam que cortar das atuais quatro (cinco sempre que existam mais do que 21 corridas) unidades por ano para três iria permitir às equipas-cliente unidades motrizes a troco de 12 milhões de euros por época — o objetivo inicialmente delineado pela FIA.

Uma ideia que começa a somar o apoio dos fabricantes, com a reunião marcada para o final do mês entre o Grupo Estratégico e a Comissão da Fórmula 1 a assumir-se como decisiva para que o plano entre em marcha.

“Digamos que neste momento estamos estabilizados. O próximo passo passa agora pela redução dos custos. Se não tivermos de reinventar um novo motor a cada novo ano conseguiremos diminuir o seu orçamento”, referiu o presidente da Ferrari Sergio Marchionne.

A Red Bull, que tem-se mostrado a favor do motor independente, diz não ver qualquer evidência de que as mudanças das regras poderão corresponder ao critério originalmente definido pela FIA.

“Para mim, o Jean Todt definiu um critério com quatro variáveis que o Toto Wolff, a representar os construtores de motores, teria que cumprir. Esses quatro aspetos passavam pela redução do preço para 12 milhões de euros, a sua disponibilidade para as outras equipas, a convergência de potência entre um rácio de 2% e o incremento do som. Todos eles não foram atingidos até este momento”, referiu Christian Horner.