GP da Bélgica F1: Como se encontra a situação dos pilotos na Alpine?

O mês de agosto é a altura em que as equipas têm de fechar as portas das fábricas, porém o mesmo não se aplica ao mercado de pilotos, que este ano se encontra mais intenso do que nunca.

Na manhã imediatamente a seguir ao Grande Prémio da Hungria, Fernando Alonso foi anunciado como piloto da Aston Martin a partir de 2023, assinando um contrato de dois anos para substituir o tetracampeão do mundo, Sebastian Vettel. Entretanto, os rumores que ligavam Oscar Piastri à McLaren também ganharam força assim que o lugar na Alpine para 2023 tinha ficado disponível.

A equipa francesa anunciou Piastri como o substituto de Alonso para o próximo ano, mas sem qualquer consentimento do jovem australiano, que, duas horas após o anúncio, refutou a existência de qualquer tipo de acordo e disse que não iria competir pela Alpine no próximo ano. O destino mais provável de Piastri em 2023 parece ser a McLaren, com o futuro de Daniel Ricciardo na equipa de Woking a parecer cada vez mais incerto, mas até ao momento nada mudou – Ricciardo tem contrato para 2023 e ainda não foi oficializada nenhuma rescisão do mesmo.

Se a rescisão de contrato for acordada nas próximas semanas, tudo indica que o piloto de 33 anos faça o caminho inverso ao seu compatriota e assine pela Alpine para a próxima época. A Haas também poderá ser opção.

O Grande Prémio da Bélgica marca a primeira vez que o paddock se irá voltar a reunir desde que o mercado de pilotos se intensificou e, finalmente, vamos ouvir as declarações dos principais protagonistas.

Como será a convivência entre Alonso e Esteban Ocon nesta segunda metade do ano? Veremos confrontos entre os dois pilotos Alpine em pista? E como lidará Piastri com toda a pressão mediática de que vai ser alvo? Irá manter o lugar como piloto de reserva que acompanha a equipa em todas as provas? O ambiente na Alpine poderá ficar muito pesado, um pouco à imagem da McLaren, principal rival no campeonato de construtores e… no mercado de pilotos.