F1: Renault pode ter bloqueado novo teste da Mclaren

A confirmar-se, é uma situação que dá razão à McLaren. A Renault terá bloqueado um novo teste da McLaren, desta vez com o chassis de 2020.

Ted Kravitz, da Sky Sports, adiantou que a Renault terá negado fornecer motores para o teste com o chassis desta época. Em causa estará a “azia” pela troca de motores que a McLaren vai operar em 2021, deixando a Renault para passar a usar a Mercedes. A Sky Sports costuma ter boas ligações em Woking e para avançar com esta notícia é porque há factos para fundamentar.

A McLaren quis testar com o carro de 2018, que já na altura recebia motores franceses, mas a marca do losango ter-se-á escudado numa clausula que afirma que não fornecerá motores para chassis antigos, para bloquear o teste. Ora a McLaren terá tentado usar um dia de filmagem para preparar o arranque da época, com o novo chassis, mas a Renault terá negado também.

“Eles têm um problema na McLaren porque o boato é que a Renault não permitirá que eles usem motores atuais para um dia de filmagem em 2020 ”, disse Kravitz em seu último Sky Sports Vlog. “Andreas Seidl tentou escapar, mas deixou entender isso quando disse que `a situação que temos com nosso fornecedor de motores, não é clara´.

“Então, basicamente, eles não podem testar um carro de 2018 ou 2020.”

A confirmar-se, este episódio só vem dar razão à McLaren que paga para receber motores franceses e que depois de (aparentemente) ter conduzido o processo da troca de motores de forma clara, está agora a ser prejudicada. É bom lembrar que a Renault queria fazer uma aliança com a McLaren para tentar aproximar-se dos lugares da frente, mas esta atitude mostra que o lado britânico tomou a decisão certa.

Porém, há algumas boas notícias para a McLaren, com a equipa preparada para levar algumas pequenas atualizações para Red Bull Ring.

Segundo Kravitz, a McLaren atualizará o carro antes da corrida de abertura da temporada.

“A McLaren tem atualizações, detalhes, a chegar para a Áustria, coisas que eles pensaram em fevereiro e março”, disse ele.