F1 – As melhorias nos motores

O Canadá será palco da sétima ronda do campeonato, que segundo o plano dos quatro construtores de motores, seria a prova onde se estreariam as novas unidades motrizes. Como este ano são apenas permitidas 3 Unidade motrizes (alguns componentes só podem ser trocados duas vezes) , a divisão simples dava 7 GP para cada motor.

Mas não será bem assim pois a Mercedes já disse que não vai fazer troca de motor nesta ronda e que vai esperar pelo GP da França para o fazer. A nova unidade motriz germânica não passou no controlo de qualidade  e a sua introdução foi adiada. Nada que preocupe a Mercedes, que já deu provas que a sua unidade motriz era capaz de rodar até à exaustão, mas isso não implica que mantenha todos os cavalos com que começou a época. E num traçado em que a potência joga um papel tão importante, pode ser um factor a ter em conta.

Do lado da Ferrari, o motor 2 já foi dado às equipas clientes no Mónaco e será finalmente colocado no SF71 – H, que tem sido o carro mais capaz neste primeiro terço de época. Embora só tenham conseguido duas vitórias em 2018, a Scuderia colocou em pista um carro capaz de se adaptar às mais diversas pistas. Na pista Gilles Villeneuve deverão ter alguma vantagem sobre a concorrência.

A Renault vai colocar um motor revisto, especialmente no MGU-K que deu dores de cabeça a Ricciardo, Os franceses esperam um ganho de 40 cv e para j,á há optimismo à volta deste novo upgrade, numa pista que tem favorecido a Red Bull, mas onde a Renault e a McLaren poderão também beneficiar do aumento de potência providenciado pelos franceses. Resta saber se esta melhoria conseguirá colocar os motores Renault mais perto dos Ferrari e dos Mercedes.

Quanto a Honda, espera um ganho de 20 Cv com uma nova unidade de combustão interna. Os japoneses estão menos expansivos quanto ao alcance das suas melhorias, numa altura que a Red Bull olhará com especial interesse no que a marca nipónica vai trazer para o Canadá. Quando falta pouco tempo para que os Bull´s façam a sua escolha quanto aos fornecedores, a Honda poderá jogar aqui uma cartada importante para os convencerem a usarem os seus motores… ou não.

Só amanhã devermos ficar a saber ao certo o que valem cada uma das melhorias, na qualificação, uma vez que os motores mais “velhos” passarão a ser usados nos treinos de sexta para poupar a mecânica dos novos motores.