F1: Apenas 5 mulheres, Sophia Floersch, muito longe, é a que está mais perto…

Por a 30 Novembro 2023 14:24

Nos 74 anos de história do Mundial de F1, apenas cinco mulheres participaram em Grandes Prémios. Saiba quem foram e porque é que a F1 sempre foi um mundo um pouco machista. Será que algum dia alguma Senhora irá correr no Mundial de F1? Provavelmente, sim, mas para já, esse momento ainda parece vir longe, até ao dia, talvez, em que ‘nasça’ um talento que tudo altere. Até o status quo…

Lamentavelmente, a Fórmula 1, que goza de um alargado conjunto de encómios, tais como a “expressão maior do desporto automóvel”, também encerra alguns aspetos pouco positivos, entre os quais uma evidente característica machista, já que, e até agora, apenas cinco mulheres participaram em Grandes Prémios e com resultados muito pouco relevantes.

As razões podem radicar nas mais distintas e anacrónicas teorias, de acordo com “a vontade do freguês”, mas não existem razões óbvias para que o sexo feminino não vingue na competição automóvel e a americana Danica Patrick, entre outras, é um bom exemplo, disso mesmo.

Mas quando Bernie Ecclestone, a “alma mater” da F1, chegou a ter a veleidade de afirmar que a cor que melhor assenta às mulheres é o branco, porque é a cor dos eletrodomésticos, está tudo dito, mesmo descontando a sua proveta idade, mas evidenciando a sua influência.

As coisas há muito não não são “do tempo do outro senhor”, leia-se, Bernie Ecclestone, mas a verdade é que não têm surgido oportunidades. Na Fórmula 2 não há nenhuma Senhora a que está mais perto de lá chegar é

Sophia Floersch, tem 23 anos e está na Formula 3, para já ainda muito longe de sequer chegar à F2, quanto mais à F1…

De Maria Teresa de Filippis, a Giovanna Amati, o caminho foi longo, 34 anos, mas sem quaisquer resultados, já que estas cinco concorrentes ao Mundial de Fórmula 1 apenas participaram em 29 Grandes Prémios e só conseguiram qualificar-se em 15. Situação a rever para que as mulheres deixem de ser apenas uma curiosidade estatística e passem a ser uma valência importante na tal “expressão maior do desporto automóvel”.

Maria Teresa de Filippis (1958/1959)

Nasceu a 19 de novembro de 1926 em Nápoles (Itália). Disputou cinco Grandes Prémios, mas só conseguiu qualificar-se em três. Tripulou um Maserati 250 F em quatro GP de 1958 e um Porsche RSK em 1959. O seu melhor resultado foi o 10º lugar obtido no GP da Bélgica em 1958.

Lella Lombardi (1974/1976)

A piloto com mais participações em Grandes Prémios (17), conseguiu obter a qualificação para 12. Nascida em Alessandria (Itália), Lella Lombardi obteve o seu melhor resultado no GP de Espanha de 1975, ao terminar numa honrosa sexta posição e, ao longo da sua carreira tripulou em 1974 o Brabham BT42 e os March 741, 751 e o Williams FW09 em 1975. Finalmente, o March 761 e o Brabham BT44B em 1976.

Divina Galica (1976 e 1978)

Presente em apenas três Grandes Prémios, Galica nunca conseguiu qualificar-se para as corridas. Nascida em 13 de agosto de 1946 no Reino Unido, teve ao seu dispor um Surtees TS16 em 1976 e um Hesketh 308E em 1978.

Desiré Wilson (1980)

Tentou participar em apenas um Grande Prémio, o que não conseguiu. Natural da África do Sul (Joanesburgo) e agora com 57 anos de idade, tripulou um Williams FW07.

Giovanna Amati (1992)

Giovanna Amati, nasceu em Roma, a 20 de Julho de 1959, apenas participou em três Grandes Prémios, ao volante de um Brabham BT60B, não conseguindo, nunca, qualificar-se para uma corrida.

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