IMSA: Ford pode juntar-se à classe DPi se houver mais potência híbrida

Por a 8 Junho 2019 18:37

A Ford indicou que não está interessada em potência híbrida “suave” para as regras DPi da próxima geração do IMSA WeatherTech SportsCar Championship, dizendo que quer que qualquer sistema deste tipo forneça pelo menos 100 cavalos de potência.

O fabricante americano continua a explorar as suas opções para as temporadas de 2020 e seguintes, depois de ter decidido acabar o seu programa de GTs.

A Ford está assim empenhada em adicionar um elemento híbrido à série em que escolher entrar, mas apenas com uma potência significativa (pelo menos 100cv).

O conceito DPi 2.0 da IMSA, programado para entrar em vigor em 2022, é susceptível de envolver alguma forma de propulsão híbrida e pode ser visto como um ponto de entrada lógico para a Ford.

No entanto, a marca da oval azul deixou claro que não quer um sistema híbrido simbólico de baixa potência que não se alinhe com os carros de estrada existentes na marca, disse o diretor da Ford Performance Motorsports, mark Rushbrook:

“Estamos muito interessados em híbridos, mas não necessariamente com uma parte ‘suave’. Vamos ter sistemas com muito mais potência do que isso e é isso que queremos aplicar nas corridas para sermos relevantes para os nossos automóveis de estrada. Em todas as diferentes séries, penso que estamos a olhar para um mínimo de 100 cavalos de potência. Para nós, este é o que é queremos que os DPi 2.0 incluiam.”

Rushbrook acrescentou também que a Ford ficaria feliz se disciplinas como a IMSA ou a NASCAR começassem a partir de uma plataforma híbrida específica de forma a controlar os custos.

“Os custos são definitivamente uma preocupação, mas penso que podem ser geridos de forma semelhante a outras séries. Se olharmos para o que a Fórmula E fez, quando começaram tudo era espectacular e depois começamos lentamente a abrir diferentes partes do sistema para podermos ter essa inovação e transferência de tecnologia. Noutras séries deve ser abordado da mesma forma.”

Mas, a divisão de regras torna as entradas combinadas do WEC/IMSA impossíveis. À espera de saber se existirão regulamentos alinhados para as duas séries, a hipótese de entrar em ambos os campeonatos com plataformas diferentes está fora de questão:

“Os nossos princípios desde o início foram globais, acessíveis e relevantes. Infelizmente, o global de momento não é uma opção. Se as coisas continuarem na direção atual, isso força-nos a tomar uma decisão e escolher entre a IMSA ou o WEC.”

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