Enorme recuperação de António Félix da Costa
Depois de um erro na sua volta rápida de qualificação, que no DTM significa de imediato cair logo muitos lugares, António Félix da Costa provou que está com um forte andamento e terá de se contar com ele quando as coisas correrem dentro na normalidade nas qualificações. O piloto da BMW foi um dos grandes protagonistas da primeira corrida da temporada de 2016 do DTM que arrancou este fim-de-semana no circuito de Hockenheim, na Alemanha. Félix da Costa arrancou da 20ª posição da grelha realizando uma grande recuperação ao longo da prova para concluir a corrida num bom sétimo lugar final.
Se a qualificação para a corrida não correu da melhor forma ao piloto luso, o mesmo não se pode dizer da corrida, com Félix da Costa a imprimir um grande ritmo ao longo dos 40 minutos de prova: “Esta corrida vai deixar-me boas recordações. Na qualificação cometi um pequeno erro na minha volta rápida e acabei por não conseguir melhor que o 20º posto. Contudo, na corrida, ataquei forte e consegui recuperar terreno e subir até ao sétimo lugar. Foi uma corrida “imprópria para cardíacos”, sempre ao ataque e sempre a recuperar posições . Para amanhã vamos procurar qualificar-nos mais a frente, para aí sim, discutir os lugares da frente”, referiu o piloto da BMW Team Schnitzer que, ao longo da corrida, demonstrou uma vez mais grande garra e perseverança no que diz respeito a alcançar os seus objetivos.
A vitória coube a Edoardo Mortara (Audi), seguido de Robert Wickens (Mercedes) e Nico Muller (Audi), segundo e terceiro, respetivamente. António Félix da Costa concluiu no sétimo posto, arrecadando 6 pontos para o campeonato que agora se inicia. A qualificação e segunda corrida do fim-de-semana terão lugar amanhã, com a corrida a ser transmitida em direto na Sport TV 3 a partir das 13h20m.
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Então agora não aparecem os entendidos??? 😉 Parabéns António !!
Foi realmente uma grande recuperação. Partir de 20º e terminar em 7º, mesmo beneficiando de algumas “borlas”, (leia-se abandonos) não é para todos.
Com tanta oferta, à mesma hora (WEC, Blancpain e DTM) tive que optar, e o DTM ficou para trás… Péssima qualificação, e uma óptima corrida feita sempre ao estilo “Go hard, or go home”. Mesmo tendo levado um “chega para lá” na 2ª curva, respondeu na mesma moeda logo a seguir, e depois foi sempre a “abrir” desde a penúltima posição. Para além da prestação do AFC, acho que outro facto decisivo foi a não existência de idas obrigatórias à box, situação onde AFC saía sempre prejudicado, quer pelo timing errado, quer por erros na troca pneus, etc.