Dakar: Fala-se muito português nos Side by Side (SSV)

A mais recente categoria a competir no Dakar fez a sua estreia em 2017 e tem tido uma íntima ligação à língua de Camões. Isto porque as duas duplas que já venceram entre os SSV são provenientes do Brasil. Falamos de Reinaldo Varela/Gustavo Gugelmin, em 2018, e Leandro Torres/Lourival Roldan no ano de estreia da categoria em causa, 2017.

A presença do idioma português será novamente uma realidade, pois dos 32 concorrentes inscritos para este Dakar de 2019, temos sete que têm ligações a Portugal ou ao Brasil. Uma situação que abre boas perspectivas para que continue a ser na nossa língua que se cante vitória no pódio final de Lima.

Focando-nos no caso de Portugal, Pedro Mello Breyner volta a estar presente no Dakar aos comandos de um Yamaha, depois da estreia em 2017, mas agora navegado pelo peruano Javier Uribe Eduardo Godoy, elemento que poderá fazer a diferença, pois o Dakar será disputado na íntegra no Peru.

No campo das estreias teremos Miguel Jordão, em Can-Am, e a dupla Ricardo Porém/Jorge Monteiro, igualmente em Can-Am. Em ambos os casos a preparação dos veículos estará a cargo da já bem conhecida South Racing.

Quanto à concorrência internacional o já referido Reinaldo Varela parece ser o maior candidato à vitória, mas para além da armada lusa terá de enfrentar rivais inesperados. Falamos dos pilotos estreantes em SSV, que dão outro colorido à competição e que aparecem aqui depois de passagens bem sucedidas por outras categorias. Um claro sinal da crescente importância deste novo desafio ‘dakariano’.

Falamos de Juan Silva, que chega proveniente dos autos, enquanto Gerard Farrés Guell e Francesco Lopez Contardo têm presenças e pódios no Dakar, mas aos comandos de motos. Já o russo Sergei Kariakin optou por esta via em vez de defender o título conquistado nos quads em 2018. O mesmo sucede com o peruano Alexis Hernández, quinto entre os quads na edição transata.