O futuro do WRC: Parte 5 – Oportunidade e risco
Agora resta esperar por todas as definições e o efeito que estas terão. Será que o novo Promotor e regras simplificadas podem atrair novos gigantes? Essa combinação é a peça-chave que pode revitalizar a competição e atrair o tão desejado “sangue novo”.
As reações a estas futuras mudanças têm sido positivas e já se vislumbram sinais de interesse por parte de construtores que atualmente não participam no WRC. A Lancia, uma marca com um legado histórico nos ralis, já anunciou o seu regresso à modalidade com um carro na categoria Rally4 e manifestou que as novas regras de 2027 podem ser a justificação para um regresso à categoria principal.
O grupo Stellantis, que detém marcas como a Citroën, Peugeot e a própria Lancia, também vê com bons olhos a nova direção do campeonato. Embora sem interesse no atual formato Rally1, a liderança da Stellantis Motorsport já admitiu que as regras de 2027 são um cenário potencialmente atrativo.
Outros nomes como a Skoda, que domina a categoria WRC2, são frequentemente mencionados como candidatos naturais a dar o salto para a classe rainha, caso as condições financeiras e técnicas sejam favoráveis. Até mesmo a Alpine, que recentemente revelou um carro de rali elétrico, poderá, a médio-longo prazo, considerar uma entrada no WRC se a eletrificação ou outras formas de propulsão sustentável forem integradas de forma viável.

Perspetiva otimista, mas cautelosa
Em suma, a resposta à questão inicial é um otimista “sim”. A conjugação de um novo promotor com uma visão renovada e, principalmente, de um conjunto de regras técnicas que atacam diretamente o problema dos custos, cria um ambiente propício à entrada de novas marcas no WRC. A proposta de carros mais baratos, mas ainda assim espetaculares e com uma forte identidade de marca, é uma fórmula que parece estar a gerar o interesse desejado.

No entanto, o sucesso desta nova era dependerá da execução. A estabilidade regulamentar a longo prazo e a capacidade do novo promotor para aumentar significativamente a exposição mediática e o retorno sobre o investimento para os construtores serão fatores decisivos. Se estas condições forem cumpridas, o WRC tem uma oportunidade real de não só sobreviver aos seus problemas atuais, mas de florescer e dar início a uma nova era de ouro, com ‘grelhas de partida’ mais preenchidas e batalhas emocionantes entre uma maior diversidade de marcas.
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