Sébastien Ogier: Um nome a decorar

Sébastien Ogier averbou a sua segunda vitória consecutiva na prova reservada ao JWRC, perfilando-se definitivamente como o principal candidato ao triunfo no final do ano quando a época terminar no Rali da Córsega.

Desta vez, no entanto, a vitória foi bem mais difícil de “cozinhar” do que no México uma vez que o piloto do Citroen C2 S1600 só ascendeu solidamente ao comando na última especial do derradeiro dia depois de Patrick Sandell ver a suspensão do Renault Clio S1600 ceder. Na verdade, antes o sueco já tinha experimentando todo o tipo de dificuldades – desde problemas de travões, motor, piões e até um furo lento, mas acabou por ser a suspensão do carro francês a roubar-lhe definitivamente a possibilidade de conquistar a primeira vitória da temporada.

Deste modo, bem se pode dizer que Ogier se encontrava no sítio certo à hora certa tão só e apenas porque antes também já se tinha despistado (ainda no primeiro dia) e parado para mudar uma roda furada. Só que a sua determinação e rapidez permitiu-lhe ir trepando na classificação até chegar ao lugar mais alto do pódio.

A segunda posição acabou também por ser “gerida” pelo factor “destino” já que Shaun Gallagher, também num C2 S1600, só a consolidou a três troços do fim quando o Suzuki Swift S1600 de Jaan Molder saiu de estrada, o que acabou por permitir também ao estreante Gilles Schammel subir ao pódio, bem como ser o melhor representante da categoria R3.