Miguel Campos: “A concorrência é fortíssima e é preciso funcionar tudo na perfeição para alcançarmos os nossos objectivos”

A poucos dias de se entrar na semana do Rali de Portugal, o maior evento de desporto automóvel

realizado no nosso país, Miguel Campos já tem a sua participação na jornada do WRC definida. O

piloto de Famalicão regressa à competição ao volante de um Ford Fiesta R5.

Depois de no início de época ter corrido com o Peugeot 208 R5, é agora a vez de Miguel Campos

enfrentar os exigentes troços do Rali de Portugal com um carro construído desenvolvido pela MSport,

o preparador britânico que constrói os modelos de ralis da Ford. O piloto nortenho volta a

trabalhar com a RMC, uma estrutura que bem conhece pois já competiu com a mesma no

passado.

“É o regresso a uma casa que conheço bem. A RMC está empenhada em dar-me as

condições para que eu me adapte depressa ao carro e possa fazer bons tempos no Rali de

Portugal. Esta prova está carregada de simbolismo e vamos entrar em competição com o

objectivo de fazer boa figura. Sei que o Ford Fiesta R5 é um modelo muito bem construído

e capaz de garantir resultados. Quero ambientar-me rapidamente e poder contribuir para o

grande espectáculo que é o Rali de Portugal. A concorrência é fortíssima e é preciso

funcionar tudo na perfeição para alcançarmos os nossos objectivos”, afirmou Miguel

Campos.

O Rali de Portugal realiza-se entre os dias 21 e 24 do presente mês. Mas o trabalho começa

antes. Para além das verificações técnicas e administrativas, Miguel Campos e Carlos Magalhães

vão fazer dois dias de reconhecimentos, tarefa especialmente importante porque as especiais são

novas para quase todos os inscritos nesta edição da jornada portuguesa do WRC. O Rali de

Portugal tem quase 1500 quilómetros de extensão, dos quais 348,73 km são contra o cronómetro